O mês vocacional é celebrado pela Igreja desde 1983 e tem por finalidade ser um período especialmente dedicado à reflexão e reza pela diversidade de vocações. Neste ano, com o tema “Anunciar a Palavra que gera vida”, e lema “Eu vim para que todos tenham vida” (Jô 10,10), a Igreja quer ajudar os cristãos a refletirem sobre sua missão no mundo.
Em artigo sobre o mês vocacional, dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, explicou que na Igreja, “somos um povo de vocacionados que Deus chama para as missões e serviços diferenciados; e para desempenhá-los, concede uma graça especial a cada um. Embora de diversos modos, todos são chamados a manifestar na sua vida a mesma alegria da salvação e a colaborar na única grande obra de Deus”.
Para Sérgio Ricardo Coutinho, assessor da Comissão do Laicato da CNBB: “A missão do leigo e da leiga, e também de toda a Igreja e de seus ministros ordenados, é a mesma de Jesus Cristo: Anunciar a Boa-Notícia do Reino de Deus. Foi para isso que Jesus foi enviado. É para isso que nós, batizados e batizadas, somos chamados ainda hoje e diante de nossa sociedade: chamados a transformar o mundo!”
Mas qual é o perfil dos jovens que buscam ser padres em nossas igrejas? Padre Messias Ferreira, promotor vocacional da Arquidiocese de São Paulo - e também jovem com seus 36 anos de idade e sete de sacerdócio – explica: “há jovens que estão no colégio, outros que já terminaram a faculdade... o jovem que reza bastante e é apaixonado por Deus, que fala de Deus, que gosta de ajudar às pessoas e a sua comunidade, e que a própria comunidade o aponta como um “futuro padre”. Esse sim é um vocacionado!”
Para aqueles que estejam com dúvidas e querem aprofundar a reflexão sobre sua vocação, padre Messias deixa a mensagem: “Não tenhais medo, precisamos nos entregar todos a Deus!”.
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