CEJ Santa Marina

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Blog oficial da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus e Santa Marina

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Papa nomeia bispos auxiliares para arquidiocese de São Paulo

O papa Francisco nomeou hoje, 30, dois novos bispos auxiliares para a arquidiocese de São Paulo (SP), sendo eles, padre Carlos Lema Garcia e padre José Roberto Fortes Palau. Atualmente, padre Carlos exerce a função de diretor espiritual da prelazia do Opus Dei e Santa Cruz. Já padre José Roberto estava como pároco da paróquia Santo Agostinho, em São José dos Campos (SP).
 
Padre Carlos 
É natural de São Paulo, nasceu em 1956. Ingressou na prelazia do Opus Dei aos 18 anos. Foi ordenado presbítero em 02 de junho de 1985, por São João Paulo II, na Basílica de São Pedro, em Roma, juntamente com um grupo de diáconos. É graduado em Direito Civil pela Universidade de São Paulo e doutor em Teologia Dogmática, pelo Centro Acadêmico Romano da Santa Cruz. Durante sua caminhada presbiteral atuou em atividades pastorais voltadas à juventude e à família. Atualmente exerce a função de capelão do Centro Cultural Aclimação, em São Paulo. De 2004 a 2010 foi secretário da delegação da prelazia do Opus Dei.

Padre José Roberto Fortes Palau
Nascido em Jacareí (SP), em 09 de abril de 1965, padre José Roberto Fortes Palau recebeu a ordenação presbiteral 06 fevereiro de 1993. É mestre em Teologia da Espiritualidade pela Pontifícia Universidade de Teresianum, em Roma e doutorado também em Teologia pela PUC-Rio. Foi reitor do Seminário de Teologia da diocese de São José dos Campos de 2000 a 2009 e professor do Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté. Já exerceu cargos como coordenador da pastoral presbiteral, vigário geral da diocese de São José dos Campos (2005 a 2013) e pároco das paróquias Santo Agostinho e São José. Também foi diretor da Escola Diaconal no período de 2005 a 2011 e diretor e professor da Faculdade Católica de São José dos Campos de 2008 até o momento.

Fonte: Site da Região Lapa

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Leituras da Semana – de 28 de abril a 03 de maio

2ªf: At 4,23-31; Sl 2; Jo 3,1-8;

3ªf:At 4,32-37; Sl 92; Jo 3,7b-15;

4ªf: At 5,17-26; Sl 33; Jo 3,16-21;

5ªf: Gn 1,26-2,3; Sl 89; Mt 13,54-58;

6ªf: At 5, 34-42; Sl 26; Jo 6,1-15;


Sáb: 1Cor 15,1-8; Sl 18; Jo 14,6-14.

Avisos paroquiais

1 – Romaria da Arquidiocese para Aparecida no dia 04 de Maio. Mais informações na Secretaria Paroquial ou com a Abenildes;

2 – Próxima Sexta-Feira, dia 02/05, 1ª do mês, teremos somente a missa do Apostolado da Oração às 15h; e, no próximo Sábado, dia 03/05, 1ª do mês, missa às 7h30;

3 – Já estão disponíveis os envelopes para as intenções do Dia das Mães. Eles podem ser retirados após as missas ou na Secretaria Paroquial;


4 - Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog. 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O mundo se prepara para a canonização de dois Papas

O mundo se prepara para um evento histórico e inédito na Igreja Católica: a canonização de dois papas: João XXIII e João Paulo II, a ser realizada no próximo domingo, 27 de abril, em Roma. Os dois papas eram simples, gostavam de estar perto dos jovens e tinham muito senso de humor.

Angelo Giuseppe Roncalli, o Papa Bom, foi o homem que modernizou o catolicismo no século XX ao convocar o Concílio Vaticano II. A simpatia de João XXIII ficou conhecida no primeiro Natal dele como Papa, quando visitou crianças doentes em um hospital e foi confundido com Papai Noel. Ele era do tipo que gostava de surpresa, apertava diretamente a campainha pra visitar alguém.

Às vezes o Papa Francisco se inspira em João XXIII. E se ele, Jorge Bergoglio, tivesse sido eleito no conclave anterior, que escolheu o Papa Ratzinger, teria se chamado João XXIV.

O pontificado de João XXIII durou menos de seis anos. Em 1958, quando foi eleito, os papas ainda se vestiam como reis. O italiano fez de tudo para se livrar da cadeira gestatória, que tanto o constrangia, mas foi João Paulo II que a aboliu, ao assumir a herança de Pedro.

Primeiro papa eslavo, João Paulo II levou o evangelho para os lugares mais remotos da terra, beijando o chão de cada país. Visitou o Brasil quatro vezes e, com um jeito brincalhão, declarou: “Se Deus é brasileiro, o Papa é carioca”.

O cardeal Camilo Ruini, que trabalhou ao lado dele como o vigário de Roma, afirmou que as situações cômicas divertiam muito João Paulo II, que também adorava cantar.

Joao Paulo II teve dois milagres reconhecidos pelo Vaticano: a cura do mal de parkinson de uma freira francesa e de um aneurisma cerebral de uma mulher da Costa Rica. Para João XXIII foi dispensado o milagre da canonização, tão grande é a admiração que Francisco tem por ele.

O Papa convidou Bento XVI para participar da cerimônia. Assim, este domingo poderá entrar para a história como o dia dos quatro papas.


Fonte: Ilze Scamparini,/ Bom Dia Brasil

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Santos Papas e Pastores Rogai por nós!

A Páscoa da ressurreição de Jesus marca também a nossa passagem para uma vida nova. São Paulo lembra aos cristãos: todos vós que fostes batizados em Cristo, é na sua morte que fostes batizados, para também viverdes com ele para vida nova. Sois agora “nova criatura” (cf Rm 6,1-11; 2Cor 5,17).

O dom do Senhor ressuscitado é, por excelência, o Espírito Santo, “espírito de santidade”, que nos capacita a viver a novidade da fé cristã e a transformar nosso viver, para torná-lo semelhante ao de Cristo, “em justiça e santidade verdadeiras”.

A Páscoa da Páscoa deste ano será lembrada por dois fatos extraordinários, relacionados com a santidade de vida que desabrochou e frutificou de maneira abundante em três santos muito queridos: São José de Anchieta e os papas João XXIII e João Paulo II.

Dia 24 de abril, o papa Francisco celebra em Roma a ação de graças pela canonização de Anchieta, na Igreja de Santo Inácio, com os jesuítas e os brasileiros que lá estiverem.

Anchieta já foi, recentemente, reconhecido e proclamado como “santo” pela Igreja, não por algum milagre que tenha operado, mas pela sua vida santa; ele é um religioso e sacerdote santo, um missionário e evangelizador dedicado e ardoroso, um homem de Deus entre os homens, um pacificador, uma testemunha da caridade de Deus.

A canonização dos dois Pontífices pelo papa Francisco, no dia 27 de abril, é um fato extraordinário; não se tem notícia na história da Igreja da canonização simultânea de dois papas. João XXIII, reconhecido como “o Papa do Concílio”, por ter convocado e iniciado o Concílio Ecumênico Vaticano II, caracterizou-se como um corajoso visionário, que soube perceber e discernir os “sinais dos tempos” e tomar as decisões oportunas para a renovação da vida eclesial. Posto à frente da Igreja, foi um pastor bom e sábio, e assim foi reconhecido amplamente pelo povo de Deus.

João Paulo II, de quem recordamos ainda muito bem, pois faleceu há menos de 10 anos, foi um pastor e missionário de extraordinárias qualidades. Durante seus quase 27 anos de pontificado, ele foi ao encontro dos povos e da Igreja inserida no contexto das mais variadas culturas, encorajando os cristãos e confirmando-os na fé.

É enorme a sua contribuição para a vida da Igreja; seu Magistério envolve praticamente todas as áreas do ensino da Igreja. Teve também um peso moral muito significativo para a comunidade dos povos e nações; um claro reconhecimento disso apareceu no seu funeral, ao qual compareceram numerosos chefes de Estado e de Governo, das mais diversas culturas e orientações ideológicas, bem como líderes religiosos muito diversos entre si. Ele teve o papel de pai e autoridade moral da grande família humana.

Os santos Papas e Pastores João XXIII e João Paulo II, deram a vida pela Igreja e se entregaram sem reservas pelo bem do rebanho de Cristo, pelas ovelhas próximas, como aquelas que ainda andam distantes ou dispersas por muitos caminhos. Foram fieis servidores de Jesus Cristo, Supremo Pastor da Igreja. Esta é a marca principal da sua santidade. Eles figurarão entre os grandes santos Pastores da Igreja; e nós temos a graça de ter vivido no seu tempo e sob o seu pastoreio.

Na Vigília Pascal, transcorridos os dias da Quaresma e da celebração da Paixão do Senhor, também nós renovamos as promessas do Batismo e nossa disposição para viver unidos e sintonizados com Deus e seguindo os passos de Cristo, nosso Salvador e Mestre. A vida cristã é chamado à santidade e proposta de vida santa.

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Avisos paroquiais

1 – Nesta Segunda-Feira, 21 de Abril, feriado, a Igreja e a Secretaria estarão fechadas e também não teremos missas;

2 – O Terço dos Homens será na próxima Segunda-Feira, dia 28 de Abril, às 20h;

3 – Teremos romaria da Arquidiocese para Aparecida no dia 04 de Maio; e a Viagem para Jacutinga e Bragança Paulista no dia 26 de Abril. Mais informações na Secretaria Paroquial ou com a Abenildes;


4 - Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog. 

Leituras da Semana – de 21 a 26 de abril

2ªf: At 2,14.22-32; Sl 15; Mt 28,8-15;

3ªf: At 2,36-41; Sl 32; Jo 20,11-18 ;

4ªf: Is At 3,1-10; Sl 104; Lc 24,13-35;

5ªf: At 3,11-26; Sl 8; Lc 24,35-48;

6ªf: At 4,1-12; Sl 117; Jo 21,1-14;


Sáb: At 4,13-21; Sl 117; Mc 16,9-15.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Programação Semana Santa 2014

QUINTA-FEIRA SANTA – 17 DE ABRIL
09h – Missa do Crisma (Santos Óleos) – Catedral
20h – Missa da Ceia do Senhor: Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio
21h30 – Vigília de Adoração (será celebrada somente uma hora de vigília)

SEXTA-FEIRA – 18 DE ABRIL – Dia de jejum e Abstinência de carne
07h – 12h – Vigília de Adoração
08h – 11h30 – Confissões
09h – Celebração das Sete Dores de Maria
10h – VIA SACRA NA IGREJA
15h – Celebração da Paixão do Senhor, Adoração da Santa Cruz e Sagrada Comunhão
19h – Encenação da Paixão e Procissão Luminosa do Senhor Morto pelas ruas da Paróquia

SÁBADO SANTO – 19 DE ABRIL
19h30 – Vigília Pascal
Liturgia da luz – bênção do fogo, preparação do Círio e Proclamação da Páscoa.
Liturgia da Palavra – Leitura e Orações.
Liturgia Batismal – Bênção da Água e Renovação das Promessas Batismais
Liturgia Eucarística

DOMINGO DE PÁSCOA – 20 DE ABRIL
Missas: 09h – 10h30 – 18h




quarta-feira, 16 de abril de 2014

Mensagem de Páscoa de D. Odilo

Jesus ressuscitado deu este encargo aos apóstolos: “vós sereis as minhas testemunhas em Jerusalém, na Galileia... até os extremos da terra” (Lc 24,48). E São Pedro, pregando à multidão após a vinda do Espírito Santo, afirma: “com efeito, Deus o ressuscitou dos mortos e disto todos nós somos testemunhas” (At 2,32). Havia gente negando que Jesus tivesse ressuscitado já naqueles dias... A afirmação da ressurreição de Jesus enfrentou resistência e contestação desde o início; e isso depõe em favor de sua veracidade. Os apóstolos a testemunharam até o martírio.

“Jesus Cristo ressuscitou dos mortos” - esse é um fato extremamente importante para a fé cristã; nisso, nossa fé não pode vacilar. Para muitos, a ressurreição de Jesus não seria possível, humanamente falando. Mas é bem aí que está o ponto: não é realização do homem. Desde o início, os apóstolos afirmam que Jesus ressuscitou “pelo poder de Deus”, e não pela lógica das leis da natureza. E se Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos, significa que Jesus é de Deus.

Os apóstolos afirmam com vigor essa verdade, que faz toda diferença para a fé da Igreja. São Paulo, respondendo a alguém que negava a ressurreição, chega a dizer: “se Cristo não ressuscitou, nossa pregação é vazia e a vossa fé não tem fundamento!” (cf 1Cor 15, 12-18), tal é a importância da ressurreição de Jesus para a fé da Igreja!

Por isso, também nós cremos e afirmamos, com toda a Igreja: Jesus Cristo ressuscitou dos mortos! Deus confirmou que ele é seu Filho e que tudo o que ensinou é verdadeiro; que Jesus, por isso, é o mediador entre Deus e os homens, o “salvador”, que nos introduz diante de Deus e nos transmite sua vida, mediante o Espírito Santo; que, finalmente, Jesus Cristo é o “Senhor”, o Juiz dos vivos e dos mortos. E disso também nós continuamos sendo testemunhas!

A Páscoa é a ocasião para uma profunda renovação da nossa fé e de nossa adesão a Jesus Cristo Salvador, “nossa vida e ressurreição”. É também a ocasião para renovar nossa disposição de sermos testemunhas de Jesus Cristo no mundo, como seus discípulos missionários!

Querido povo de Deus em São Paulo, com a Igreja, também nós cantamos: “este é o Dia que o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e exultemos de alegria!” Desejo que todos sintam aquela alegria e paz que o Ressuscitado transmitiu aos discípulos nos encontros com eles após a sua ressurreição. Feliz e santa Páscoa! Deus abençoe a todos!

Cardeal Odilo Pedro Scherer

Arcebispo de São Paulo


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Avisos e leituras da semana

AVISOS
Romaria da Arquidiocese para Aparecida no dia 04 de Maio, e a Viagem para Jacutinga e Bragança Paulista no dia 26 de Abril maiores informações na Secretaria Paroquial ou com a Abenildes.


LEITURAS DA SEMANA

2ªf: Is 42,1-7; Sl 26; Jo 12,1-11;

3ªf: Is 49,1-6; Sl 70; Jo 13,21-33.36-38;

4ªf: Is 50,4-9a; Sl 68; Mt 26,14-25;

5ªf: Ex 12,1-8.11-14;Sl 115; 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15 ;

6ªf: Is 52,13-53,12; Sl 30; Hb 4,14-16;5,7-9; Jo 18,1-19,42;

Sáb: Gn 1,1-2,2; Sl 103; Gn 22,1-2.9ª.10-13.15-18; Mt 28,1-10.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

CNBB abre concurso para hino da Campanha da Fraternidade 2015

Estão abertas as inscrições do concurso para escolha do Hino da Campanha da Fraternidade 2015. O prazo para envio das composições (áudio e partitura) será até 11 de junho de 2014. Por decisão do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) da CNBB, o concurso será realizado em um único edital, que irá selecionar letra e música, simultaneamente, podendo haver parceria de letristas e músicos.

 A Campanha da Fraternidade de 2015 terá como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45). O objetivo é inserir a campanha nas comemorações do jubileu do Concílio Vaticano II, com base nas reflexões propostas pela Constituição Dogmática Lumen Gentium e na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, que tratam da missão na Igreja no mundo.
O assessor de música litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala, destaca a importância do concurso e da colaboração dos profissionais da música.
“A participação de poetas e músicos para a composição de um hino visa traduzir em linguagem poética os conteúdos do tema, lema e objetivos da Campanha da Fraternidade, com uma melodia bela e expressiva que possibilite a participação de todos no canto”, explica.


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Anchieta, na palavra dos Papas

A canonização de São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, tem enorme significado   para a Igreja de São Paulo e do Brasil. Não se trata apenas da proclamação de mais um santo, mas da valorização de toda uma história, da confirmação de um serviço prestado ao Evangelho e da sinalização de um caminho para a Igreja percorrer.

Nascemos de um trabalho missionário e continuamos a ser uma Igreja missionária. E precisamos sê-lo, mais do que nunca! Os “sinais dos tempos”, ao nosso redor estão a pedir a renovação da consciência, da parte de toda a comunidade eclesial, de que somos um povo em estado permanente de missão e precisamos de uma nova atitude missionária.

Os documentos recentes da Igreja, em vários níveis, explicitam esta urgência. E isso está em plena coerência com o mandato que os apóstolos receberam do próprio Cristo no início da vida da Igreja: “ide por todo o mundo, anunciai a Boa Nova a todos os povos”.

O papa Francisco destacou ainda mais, o significado missionário de São José de Anchieta ao proclamá-lo “santo”, junto com dois outros missionários, que atuaram na América do Norte: São Francisco de Laval, primeiro bispo do Quebec (1623-1708), e Santa Maria da Encarnação, religiosa ursulina (1599-1672); ambos nasceram na França e dedicaram sua vida como missionários no Canadá.

Outros papas também destacaram o significado missionário de Anchieta. Na missa do Campo de Marte, em São Paulo (03.07.1980), durante sua primeira visita ao Brasil, João Paulo II referiu-se à “figura fascinante” (de Anchieta), tão ligada à história religiosa e civil do Brasil, que “veio ao Brasil para anunciar Jesus Cristo e difundir o Evangelho. Veio com o único objetivo de levar os homens a Cristo”. E recordou trechos de cartas escritas por Anchieta aos seus Superiores sobre os trabalhos missionários desempenhados.

“Salvar as almas para a glória de Deus, este era o objetivo de sua vida”, continua ainda o Papa. “Isso explica a prodigiosa atividade de Anchieta ao procurar novas formas de atividade apostólica, que o levavam a fazer-se tudo para todos; a fazer-se servo de todos, para ganhar o maior número possível de homens para Cristo” (cf 1Cor 9,19-22).

Bento XVI, ao falar aos Bispos da Amazônia em visita “ad Limina” (04.10.2010), apresentou a figura de Anchieta como “modelo de incansável e generosíssima atividade apostólica (...) promovendo a difusão da Palavra de Deus tanto entre os indígenas como entre os portugueses (...). Isso pode servir de exemplo para ajudar as vossas Igrejas particulares a encontrar os caminhos para promover a formação dos discípulos missionários no espírito da Conferência de Aparecida”.

O mesmo Papa, na sua Mensagem (18.10.2012), para a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro apresentou Anchieta como “modelo para a juventude“, pela contribuição generosa que deu, sendo ainda muito jovem, para o anúncio do Reino de Deus e o desenvolvimento deste mundo.

No encerramento da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro (28.07.2013),  no envio dos jovens em missão, o papa Francisco convidou-os a imitarem o exemplo de Anchieta: “A Igreja tem necessidade de vocês, do seu entusiasmo, da sua criatividade e alegria. Um grande apóstolo do Brasil, o Beato José de Anchieta, partiu em misão quando tinha apenas 19 anos de idade. Sabem vocês, que o melhor evangelizador dos jovens é um outro jovem? Este é o caminho que todos vocês devem percorrer.”

Conhecer e valorizar a vida e a ação missionária de São José de Anchieta ajudará, certamente, a recobrar a identidade missionária de nossa Igreja e a buscar caminhos e meios para melhor concretizar esta missão no contexto sempre novo em que a Igreja se encontra.

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Programação Semana Santa 2014

DOMINGO DE RAMOS – 13 DE ABRIL
Devolução dos envelopes da Campanha da Fraternidade

07h – Missa, bênção de Ramos
09h – Missa, bênção de Ramos
11h – Missa, bênção de Ramos
18h - Missa, bênção de Ramos

OBS:Na missa do sábado também haverá bênção dos ramos

SEGUNDA FEIRA SANTA – 14 DE ABRIL
15h – Missa
19h30 – Missa

TERÇA-FEIRA SANTA – 15 DE ABRIL
19h30 – Missa

QUARTA-FEIRA SANTA – 16 DE ABRIL
15h – Missa (Será dada a Unção dos Enfermos)
20h – Missa Cura e Libertação

QUINTA-FEIRA ANTA – 17 DE ABRIL
09h – Missa do Crisma (Santos Óleos) – Catedral
20h – Missa da Ceia do Senhor: Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio
21h30 – Vigília de Adoração (será celebrada somente uma hora de vigília)

SEXTA-FEIRA – 18 DE ABRIL – Dia de jejum e Abstinência de carne
07h – 12h – Vigília de Adoração
08h – 11h30 – Confissões
09h – Celebração das Sete Dores de Maria
10h – VIA SACRA NA IGREJA
15h – Celebração da Paixão do Senhor, Adoração da Santa Cruz e Sagrada Comunhão
19h – Encenação da Paixão e Procissão Luminosa do Senhor Morto pelas ruas da Paróquia

SÁBADO SANTO – 19 DE ABRIL
19h30 – Vigília Pascal
Liturgia da luz – bênção do fogo, preparação do Círio e Proclamação da Páscoa.
Liturgia da Palavra – Leitura e Orações.
Liturgia Batismal – Bênção da Água e Renovação das Promessas Batismais
Liturgia Eucarística

DOMINGO DE PÁSCOA – 20 DE ABRIL
Missas: 09h – 10h30 – 18h




domingo, 6 de abril de 2014

Leituras da Semana – de 07 a 12 de abril

2ªf: Dn 13,41c-62; Sl 22; Jo 8,1-11;

3ªf: Nm 21,4-9; Sl 101; Jo 8,21-30;

4ªf: Dn 3,14-20.24.49a.91-92,95; Dn 3,52-56; Jo 8,31-42;

5ªf: Gn 17,3-9; Sl 104; Jo 8,51-59;

6ªf: Jr 20,10-13; Sl 17; Jo 10,31-42;


Sáb: Ez 37-21-28; Jr 31,10-13; Jo 11,45-56.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Milagres de São José de Anchieta

Ao saberem da notícia da canonização do Padre José de Anchieta, muitas pessoas perguntarem logo: qual foi o milagre? Por qual milagre ele se tornou santo?

As perguntas não surgem sem motivo, pois a Igreja sempre tem falado que, para a beatificação, é preciso que haja um milagre, acontecido pela intercessão daquele que é beatificado; e, para a canonização, espera-se um novo milagre do bem-aventurado. Desta maneira, a Igreja entende que Deus, o único a realizar milagres, confirma a santidade daqueles que veneramos como “santo”.

A Igreja é muito criteriosa e até severa para dar reconhecimento a um suposto milagre. No caso de Anchieta, houve a confirmação de um milagre antes de sua beatificação. Para a sua proclamação como “santo”, foi dispensada a confirmação de um novo milagre. O Papa pode fazer isso, usando da autoridade que lhe é própria. É verdade que não faltaram testemunhos sobre sinais prodigiosos conseguidos através da intercessão de Anchieta; mas, de modo geral, tais supostos milagres são de difícil verificação, dada a escassez de documentação e de testemunhos.

Aqui se faz oportuna uma reflexão: os santos, assim reconhecidos e proclamados pela Igreja, não se tornam “santos” por causa  de algum milagre; o reconhecimento público e oficial da Igreja supõe, acima de tudo, a vida santa de quem é proclamado “santo”. Por isso mesmo, este ato oficial da Igreja não é dito “santificação”, mas “canonização”, ou seja, inscrição na lista (“cânon”) dos santos reconhecidos pela Igreja. Ninguém se torna “santo” depois da morte; o que conta, é a vida santa e o testemunho de santidade durante esta vida.

Foi o que aconteceu com Anchieta. O papa Francisco reconheceu oficialmente aquilo que se tinha por certo já quando Anchieta faleceu, em 1597: foi um homem santo, um homem de Deus, que se dedicou profundamente à obra do Evangelho, no seguimento de Jesus; homem de extraordinária fé, esperança e caridade, ele viveu conforme as bem-aventuranças, cultivou a misericórdia, a oração e a comunhão com Deus; foi zeloso da glória de Deus e do bem do próximo, gastou sua vida como missionário; foi um grande cristão, um sacerdote dedicado, um filho amoroso da Igreja. E isso foi testemunhado pelos que o conheceram em vida e, sem interrupção, confirmado pela Igreja, depois de sua morte, até nossos dias. Falta alguma coisa para ser santo?!

As pessoas gostam de saber: para qual “graça” o Santo deve ser invocado? A Igreja ensina que, acima de tudo, os santos devem ser imitados; eles são testemunhas de vida cristã, excelsos discípulos de Jesus. Em nossos dias, devemos pedir a intercessão de São José de Anchieta para conseguir aquelas “graças” que mais o caracterizaram em vida: ser pessoas de fé viva, apaixonados por Deus, pela Igreja e sua missão; ser missionários dedicados e capazes até de sacrifícios pela causa do Evangelho; ser catequistas criativos e interessados em comunicar aos outros os tesouros do Reino de Deus; ajudar outros a se aproximarem de Cristo vivo, a chegarem à alegria de crer; ser respeitosos para com todos, promotores da justiça e da defesa dos mais fracos e vulneráveis; ser pacificadores, sem deixar que a violência imponha a sua lei...

Quantos “milagres” podemos pedir a Deus pela interessão de São José de Anchieta! Sem esquecer que ele veio ao Brasil ainda jovem, com 19 anos de idade, com um desejo imenso de “levar irmãos para Cristo” e de promover em tudo a maior glória de Deus (“ad maiorem Dei gloriam”)... Nenhum sacrifício ou renúncia lhe pareceram demasiados para fazer isso. Ainda hoje, Anchieta pode ser uma inspiração para muitos jovens!

Nosso tempo desafia-nos a sermos missionários e isso requer “conversão pessoal e pastoral”. O papa Francisco tem dito que precisamos ser um “povo em missão” e uma Igreja “em saída”,  indo aos irmãos que vivem nas “periferias” de todos os tipos. Este é mais um “milagre” importante a ser pedido através do missionário Anchieta, que largou tudo e foi ao encontro daqueles que viviam nas periferias do mundo, na América...

Oh, sim, valei-nos, São José de Anchieta! Olhai para o nosso Brasil, o “vosso” Brasil! Pedi essas graças para nós! Precisamos muito desses milagres!

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nota sobre a transferência da data da canonização do Beato Anchieta

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) comunica que a assinatura do Decreto de canonização do Beato Anchieta foi transferida para esta quinta-feira, 03 de abril.
A seguir a íntegra da nota. 

Nota sobre a canonização do Beato Anchieta

Informamos que a assinatura do Decreto de canonização do missionário padre José de Anchieta foi transferida para esta quinta-feira, 03 de abril, por volta do meio-dia (horário de Roma).
Comunicamos, ainda, que durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB, que acontecerá em Aparecida - SP, será celebrada missa em ação de graças pela canonização do beato, no dia 4 de maio, às 8h, no Santuário Nacional de Aparecida.
Louvamos à Deus pela vida e missão do Beato José de Anchieta.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB