CEJ Santa Marina

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Blog oficial da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus e Santa Marina

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Missas no dia de Finados

Neste 2/11, domingo de Finados, além das missas dominicais em nossa Paróquia (às 7h; às 9h; às 10h45 e às 18h), teremos missas no Cemitério da Vila Formosa. Seguem os horários abaixo:


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Avisos paroquiais

1 – Na próxima Terça Feira, 28/10, dia de São Judas, teremos Missa de Cura e Libertação, às 19h30 com o Pe. Bruno Damasceno;

2 – No próximo Sábado, dia 01/11, 1ª do mês missa, às 7h30;

3Já estão disponíveis os envelopes para a Missa de Finados, por favor, retirar na sacristia ou durante a semana na Secretaria Paroquial;

4 – Viagem para Monte Sião e Serra Negra no dia 08 de Novembro. Valor R$ 70,00. Mais informações na Secretaria Paroquial ou com Abenilde;


5 – Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog.

Leituras da Semana – de 27 de outubro a 01 de novembro

2ªf: Ef 4,32-5,8; Sl 1; Lc 13,10-17;

3ªf: Ef 2,19-22; Sl 18; Lc 6,12-19;

4ªf: Ef 6,1-9; Sl 144; Lc 13,22-30;

5ªf: Ef 6,10-20; Sl 143; Lc 13,31-35;

6ªf: Fl 1,1-11; Sl 110; Lc 14,1-6;


Sáb: Ap 7,2-4.9-14; Sl 23; 1Jo 3,1-3; Mt 5,1-12a.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Curso de Técnicas Terapêuticas

Entre os dias 28 a 30 de novembro, o PE. Valdeci de Almeida ministra o Curso de Técnicas Terapêuticas em nossa paróquia. O curso auxilia na calibragem da energia psicossomática e a encontrar o equilíbrio emocional.

O investimento é de R$ 350,00. As inscrições pode ser realizadas na secretaria paroquial de nossa Igreja.


Para mais informações, ligue: (11) 2296-4246 ou no e-mail: parsmarina@ig.com.br.

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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Representante da Cruz Vermelha fala aos bispos sobre vírus ebola

A doença do vírus ebola foi tema da primeira sessão da reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta quarta-feira, dia 22. Um representante do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) explicou aos bispos os aspectos técnicos e sociais que envolvem a incidência no mundo.
Inicialmente, foi falado sobre a origem do vírus na Guiné, na Libéria e Serra Leoa. Foram apresentados dados de mais de 4,5 mil mortes e cerca de 9200 casos entre confirmados e suspeitos. O coordenador terreno e cooperação da delegação da CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, José Antonio Delgado, frisou a necessidade de “resposta humanitária”. Segundo ele, a capacidade para este atendimento é fraca por conta de situações de conflitos.
A necessidade de intervenções de organizações internacionais nos países foi sublinhada como essencial, uma vez que os casos podem passar de meio milhão em países como Libéria e Serra Leoa. A Cruz Vermelha fez um apelo para aumentar a contribuição na resposta humanitária.
Outros fatores que acometem as populações dos países africanos afetados pela doença são os impactos causados pelo atendimento das unidades de saúde, que estão focadas no combate e desinfecção do vírus, pelas transformações socioeconômicas e pelo abalo na estrutura das famílias, que às vezes se separam ou perdem seus bens no processo de desinfecção do vírus.
De acordo com a CICV, os sistemas de saúde pública nos três países já estão enfraquecidos por conflitos prolongados, por isso enfrentam dificuldades para implementar medidas de contenção do vírus. “Os centros dedicados ao ebola são poucos. Os profissionais de saúde carecem de equipamento especializado e treinamento. Alguns sucumbem à doença, ao passo que outros se recusam a trabalhar por medo de se infectarem”, relatam.
Os bispos puderam fazer perguntas para a equipe da CICV e questionaram a forma de transmissão, a explicação científica e a possibilidade de uma vacina contra o vírus. Foi dito a eles que a doença surgiu a partir de uma fruta que havia sido mordida por um morcego infectado e posteriormente consumida por uma criança, transmitindo a doença a ela.
A transmissão acontece a partir do contato e de fluidos das pessoas infectadas. No centro-oeste africano, há um costume de beijar os corpos dos familiares quando estes vão ser enterrados. Esta prática colaborou para o aumento dos casos.
Uma possível vacina já está sendo pesquisada. Porém, os laboratórios têm previsão de disponibilidade para um medicamento a partir de 2016.
O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, agradeceu aos representantes da Cruz Vermelha pelas explicações aos bispos. “Nós agradecemos muito essa ajuda, esses esclarecimentos. Creio que nós podemos levá-los para as nossas comunidades, especialmente como se transmite, a gente sente uma apreensão de saber”, disse. Dom Leonardo ainda demonstrou satisfação pelo envolvimento das entidades internacionais e a preocupação dos pesquisadores no enfrentamento da doença do vírus ebola.


Avisos paroquiais

Viagem para Monte Sião e Serra Negra no dia 08 de Novembro. O valor é R$ 70,00. Mais informações na Secretaria Paroquial ou com Abenilde;


Já estão disponíveis os envelopes para a Missa de Finados, por favor, retirar na sacristia ou durante a semana na Secretaria Paroquial.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Íntegra do discurso do Papa no encerramento da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos

No final da tarde deste sábado, 18 de outubro, o Papa Francisco proferiu um discurso por ocasião do encerramento da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre os desafios pastorais da família no contexto da evangelização.

Eis a íntegra do pronunciamento:

“Queridas Eminências, Beatitudes, Excelências, irmãos e irmãs,

Com um coração pleno de reconhecimento e de gratidão, gostaria de agradecer, junto a vós, ao Senhor que nos acompanhou e nos guiou nos dias passados, com a luz do Espírito Santo!

Agradeço de coração Sua Eminência o senhor Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo, Sua Eminência Dom Fabio Fabene, Sub-Secretário, e com eles agradeço o Relator, Sua Eminência Cardeal Peter Erdö que trabalhou tanto, mesmo nos dias de luto familiar, e o Secretário Especial, Sua Eminência Dom Bruno Forte, os três Presidentes delegados, os escritores, os consultores, os tradutores e os anônimos, todos aqueles que trabalharam com verdadeira fidelidade nos bastidores e com total dedicação à Igreja, sem parar: muito obrigado de coração!

Agradeço igualmente a todos vocês, Padres Sinodais, Delegados Fraternos, Ouvintes e Assessores para vossa participação ativa e frutuosa. Levarei vocês na oração, pedindo ao Senhor para recompensar-vos com a abundância da graça dos seus dons!

Eu poderia tranquilamente dizer que – com um espírito de colegialidade e de sinodalidade – vivemos realmente uma experiência de “Sínodo”, um percurso solidário, um “caminho juntos”.

E tendo sido “um caminho” – e como em todo caminho -, houve momentos de corrida veloz, quase correndo contra o tempo prá chegar logo à meta; em outros, momentos de cansaço, quase querendo dizer basta; outros momentos de entusiasmo e de ardor. Houve momentos de profunda consolação, ouvindo os testemunhos dos pastores verdadeiros (cf. João 10 e Cann. 375, 386, 387) que levam no coração sabiamente as alegrias e as lágrimas dos seus fieis. Momentos de consolação e graça e de conforto escutando os testemunhos das famílias que participaram do Sínodo e partilharam conosco a beleza e a alegria de sua vida matrimonial. Um caminho onde o mais forte sentiu o dever de ajudar o mais fraco, onde o mais esperto se apressou em servir os outros, mesmo por meio dos debates. E sendo um caminho de homens, com as consolações houve também outros momentos de desolação, de tensão e de tentações, das quais se poderiam mencionar algumas possibilidades:

- Uma: a tentação de enrijecimento hostil, isto é, de querer fechar-se dentro do escrito (a letra) e não deixar-se surpreender por Deus, pelo Deus das surpresas (o espírito); dentro da lei, dentro da certeza daquilo que conhecemos e não daquilo que devemos ainda aprender e atingir. Desde o tempo de Jesus, é a tentação dos zelosos, dos escrupulosos, dos cuidadosos e dos assim chamados – hoje – “tradicionalistas” e também dos “intelectualistas”.

- A tentação do “bonismo” destrutivo, que em nome de uma misericórdia enganadora, enfaixa as feridas sem antes curá-las e medicá-las; que trata os sintomas contra os pecadores, os fracos, os doentes (cf. Jo 8,7), isto é, transformá-los em “fardos insuportáveis” (Lc 10,27).

- A tentação de descer da cruz, para acontentar as pessoas, e não permanecer ali, para realizar a vontade do Pai; de submeter-se ao espírito mundano ao invés de purificá-lo e submeter-se ao Espírito de Deus.

- A tentação de negligenciar o “depositum fidei”, considerando-se não custódios, mas proprietários ou donos ou, por outro lado, a tentação de negligenciar a realidade utilizando uma língua minuciosa e uma linguagem “alisadora” (polida) para dizer tantas coisas e não dizer nada”. Os chamavam “bizantinismos”, acho, estas coisas...

Queridos irmãos e irmãs, as tentações não devem nem nos assustar nem desconcertar e muito menos desencorajar, porque nenhum discípulo é maior do que seu mestre; portanto se Jesus foi tentado – ate mesmo chamado de Belzebu (cf. MT 12, 24) – os seus discípulos não devem esperar um tratamento melhor.

Pessoalmente, ficaria muito preocupado e triste se não houvesse estas tentações e estas discussões animadas; este movimento dos espíritos, como chamava Santo Inácio (EE, 6), se tudo tivesse sido de acordo ou taciturno em uma falsa e ‘quietista’ paz. Ao contrário, vi e escutei – com alegria e reconhecimento – discursos e pronunciamentos plenos de fé, de zelo pastoral e doutrinal, de sabedoria, de franqueza, de coragem: e de parresia. E senti que foi colocado diante dos próprios olhos o bem da Igreja, das famílias e a “suprema Lex”, a “salus animarum” (cf. Can. 1752). E isto sempre – o dissemos aqui, na Sala – sem colocar nunca em discussão as verdades fundamentais do Sacramento do Matrimônio: a indissolubilidade, a unidade, a fidelidade e a ‘procriatividade’, ou seja, a abertura à vida (cf. Cann. 1055, 1056 e Gaudium et Spes 48).

E esta é a Igreja, a vinha do Senhor, a Mãe fértil e a Mestra atenciosa, que não tem medo de arregaçar as mangas para derramar o óleo e o vinho nas feridas dos homens (cf. Lc 10, 25-37); que não olha a humanidade de um castelo de vidro para julgar ou classificar as pessoas. Esta é a Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e formada por pecadores, necessitados da Sua misericórdia. Esta é a igreja, a verdadeira esposa de Cristo, que procura ser fiel ao seu Esposo e à sua doutrina. É a Igreja que não tem medo de comer e beber com as prostitutas (cf. Lc 15). A Igreja que tem as portas escancaradas para receber os necessitados, os arrependidos e não somente os justos ou aqueles que acreditam ser perfeitos! A Igreja que não se envergonha do irmão caído e não faz de conta de não vê-lo, ao contrário, se sente envolvida e quase obrigada a levantá-lo e a encorajá-lo e retomar o caminho e o acompanha para o encontro definitivo, com o seu Esposo, na Jerusalém celeste.
Esta é a Igreja, a nossa mãe! E quando a Igreja, na variedade dos seus carismas, se expressa em comunhão, não pode errar: é a beleza e a força do sensus fidei, daquele sentido sobrenatural da fé, que é doado pelo Espírito Santo para que, juntos, possamos todos entrar no coração do Evangelho e aprender a seguir Jesus na nossa vida, e isto não deve ser visto como motivo de confusão e de mal-estar.

Tantos comentaristas, ou pessoas que falam, imaginaram ver uma Igreja em atrito, onde uma parte está contra a outra, duvidando até mesmo do Espírito Santo, o verdadeiro promotor e garante da unidade e da harmonia na Igreja. O Espírito Santo que ao longo da história sempre conduziu a barca através dos seus Ministros, mesmo quando o mar era contrário e agitado e os Ministros infiéis e pecadores.

E, como ousei dizer isto a vocês no início do Sínodo, era necessário viver tudo isto com tranqüilidade, com paz interior, mesmo porque o Sínodo se desenvolve cum Petro et sub Petro, e a presença do Papa é garantia para todos.

Falemos um pouco do Papa, agora, na relação com os bispos (risos). Assim, a missão do Papa é a de garantir a unidade da Igreja; é o de recordar aos fiéis o seu dever em seguir fielmente o Evangelho de Cristo; é o de recordar aos pastores que o seu primeiro dever é o de nutrir o rebanho – nutrir o rebanho – que o Senhor confiou a eles e de buscar acolhê-lo – com paternidade e misericórdia e sem falso medo – as ovelhas perdidas. Errei aqui. Disse acolher: ir buscá-las.

A sua missão é a de recordar a todos que a autoridade na Igreja é serviço (Cf. Mc 9, 33-35) como explicou com clareza Papa Bento XVI, com palavras que cito textualmente: “A Igreja é chamada e se esforça em exercer este tipo de autoridade que é serviço, e o exerce não em nome próprio, mas em nome de Jesus Cristo... através ods Pastores da Igreja, de fato, Cristo apascenta o seu rebanho: é Ele que o guia, o protege, o corrige, porque o ama profundamente. Mas o Senhor Jesus, Pastor Supremo das nossas almas, quis que o Colégio Apostólico, hoje os Bispos, em comunhão com o sucessor de Pedro... participassem desta missão de cuidar do Povo de Deus, de serem educadores na fé, orientando, animando e apoiando a comunidade cristã, ou, como diz o Concílio, “cuidando, sobretudo que cada fiel seja guiado no Espírito Santo a viver segundo o Evangelho a própria vocação, a praticar uma caridade sincera e ativa e a exercitar aquela liberdade com que Cristo nos libertou “ (Presbyterorum Ordinis, 6) ... é através de nós – continua o Papa Bento – que o Senhor atinge as almas, as instrui, as protege, as guia. Santo Agostinho, no seu Comentário ao Evangelho de São João diz: “Seja, portanto, esforço de amor apascentar o rebanho do Senhor” (123,5); esta é a suprema norma de conduta dos ministros de Deus, um amor incondicional, como aquele do Bom Pastor, pleno de alegria, aberto a todos, atento aos próximos e atencioso aos distantes (cf. Santo Agostinho, Discurso 340; Discurso 46, 15), delicado para com os mais fracos, os pequenos, os simples, os pecadores, para manifestar a infinita misericórdia de Deus com as palavras encorajadoras da esperança”. (Bento XVI, Audiência Geral, Quarta-feira, 26 de maio de 2010). Fim da citação.

Portanto, a Igreja é de Cristo – é a sua esposa – e todos os bispos, em comunhão com o Sucessor de Pedro, têm a missão e o dever de custodiá-la e de servi-la, não como donos, mas como servidores. O Papa, neste contexto, não é o senhor supremo, mas sim um supremo servidor – o “servus servorum Dei”; o garante da obediência e da conformidade da Igreja à vontade de Deus, ao Evangelho de Cristo e à Tradição da Igreja, deixando de lado todo arbítrio pessoal, mesmo sendo – por vontade do próprio Cristo – o “Pastor e Doutor supremo de todos os fiéis” (Can. 749) enquanto gozando “da potestade ordinária que é suprema, é plena, imediata e universal na Igreja” (cf. Cann. 331-334).

Queridos irmãos e irmãs, agora temos ainda um ano para amadurecer, com verdadeiro discernimento espiritual, as idéias propostas e encontrar soluções concretas às tantas dificuldades e inumeráveis desafios que as famílias devem enfrentar; dar respostas aos tantos desencorajamentos que circundam e sufocam as famílias.

Um ano para trabalhar na “Relatio synodi” que é o resumo fiel e claro de tudo aquilo que foi dito e discutido nesta sala e nos círculos menores. E é apresentado às Conferências episcopais como “Lineamenta”.

Que o senhor nos acompanhe e nos guie neste caminho, pela gloria do seu nome, com a intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e de São José! E por favor, não esqueçam de rezar por mim! Obrigado.
(canto do Te Deum e bênção)

Muito obrigado e bom repouso agora, hein!


domingo, 19 de outubro de 2014

Leituras da Semana – de 20 a 25 de outubro

2ªf: Ef 2,1-10; Sl 99; Lc 12, 13-21;

3ªf: Ef 2,12-22; Sl 84; Lc 12,35-38;

4ªf: Ef 3,2-12; Is 12; Lc 12,39-48;

5ªf: Ef 3,14-21; Sl 32; Lc 12,49-53;

6ªf: Ef 4,1-6; Sl 23; Lc 12,54-59;


Sáb: Ef 4,7-16; Sl 121; Lc 13,1-9.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Cardeal Scherer: Não há ainda um documento final ou decisões do Sínodo

Por Rafael Alberto

De Roma, onde participa da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, sobre os desafios da família no âmbito da evangelização, o Cardeal Odilo Pedro Scherer – que é membro do Conselho do Sínodo – falou com exclusividade ao O SÃO PAULO sobre questões delicadas debatidas pelos padres sinodais na primeira semana de trabalhos. Com a divulgação do Relatório que compila esses debates, as reações e repercussões em relação ao texto deram a impressão de que se trataria já de uma decisão final do Sínodo. Dom Odilo esclarece que o texto é apenas uma síntese e ainda deverá ser trabalhado ao longo desta semana. “Portanto, não se tratou ainda de um ‘documento’ final do Sínodo, nem de ‘decisões’ do Sínodo”, enfatizou.

O SÃO PAULO – O relatório apresentado no dia 13 de outubro já é uma palavra final do Sínodo? Do que se trata?
Cardeal Odilo Pedro Scherer – O Relatório apresentado no dia 13 de outubro pelo Cardeal Peter Erdö, de Budapeste, relator do Sínodo, foi uma síntese das mais de 200 reflexões apresentadas pelos participantes no plenário do Sínodo ao longo da primeira semana de trabalhos. O relator, ajudado pelo secretário especial do Sínodo, tentou reproduzir um resumo orgânico das muitas posições que foram aparecendo. Nos trabalhos desta semana, os diversos grupos menores estão propondo novas contribuições e ajustes, aperfeiçoando o texto do Relatório, que deverá ser votado antes da conclusão dos trabalhos desta assembleia do Sínodo. Portanto, não se tratou ainda de um “documento” final do Sínodo, nem de “decisões” do Sínodo.

O relatório afirma que, sem negar as problemáticas morais decorrentes das uniões entre pessoas do mesmo sexo, em alguns casos a relação de apoio mútuo é benéfica aos parceiros. Isso foi interpretado pela mídia como a primeira vez que a Igreja estaria reconhecendo algum valor nas uniões homoafetivas. Como foram os debates sobre esse assunto?
O tema das uniões civis de pessoas do mesmo sexo estava previsto no instrumento de trabalho, anterior ao Sínodo e, portanto, também foi abordado em algumas reflexões apresentadas na assembleia. A avaliação da Igreja em relação às uniões homossexuais não mudou, o que também fica claro no mesmo Relatório apresentado, mas isso não impede de reconhecer que haja coisas boas nas pessoas homossexuais. A reflexão do Sínodo sobre esses casos foram orientadas pela preocupação de acolher essas pessoas na Igreja e de ajudá-las, de maneira, para que também possam receber o Evangelho de Cristo e vivê-lo, como é proposto a todos. Mais uma vez, o Sínodo afirmou o que já é conhecido: essas pessoas não estão excluídas da Igreja, mas são convidadas a acolher o Evangelho e a vivê-lo de maneira fiel, como todas as demais.

Que rumo tiveram os debates do Sínodo sobre a sagrada comunhão a ser dada a pessoas divorciadas e casadas novamente no civil?
Evidentemente, essa questão esteve bem presente nas reflexões da assembleia sinodal; as tendências manifestadas foram, sobretudo, três: a) manter a atual posição, no sentido de não dar a santa comunhão e, para isso, foram apresentadas várias justificações teológicas relevantes; b) abrir a possibilidade do acesso à santa comunhão em casos determinados e em situações bem consideradas; para isso foram apresentadas várias razões pastorais importantes; c) agilizar mais o atendimento, nos tribunais eclesiásticos, de eventuais situações de nulidade matrimonial, para que muitos casais possam regularizar a sua situação canônica e receber os sacramentos. Em todo caso, há um desejo forte do Sínodo de ajudar da melhor forma possível os casais que vivem essa situação, para que possam participar de maneira mais plena da vida da Igreja. A solução, porém, não deverá ser resolvida por um simples “pode” ou “não pode”.

Quais outras grandes questões estão surgindo no Sínodo?
A tônica geral foi de apreço pelo casamento e a família, que fazem parte do Evangelho e cujo zelo a Igreja considera parte de sua missão evangelizadora e pastoral; notou-se a necessidade generalizada de retomar a evangelização no mundo da família; causou forte impressão a perda de apreço pelo casamento e a família, sobretudo no mundo ocidental; também tiveram a sensibilidade do Sínodo as situações de milhões de famílias que vivem os tormentos da guerra, das perseguições, da violência, da miséria, das migrações forçadas e tantos outros empecilhos a uma vida familiar serena. A tônica geral do Sínodo está sendo a da atenção samaritana da Igreja em relação às muitas situações de fragilidade e de sofrimento das famílias, junto com a valorização de tudo o que possa haver de bom e construtivo nas diversas situações e condições da família, apesar das insuficiências e precariedades em que vive. E o Papa Francisco, que acompanha a tudo com muita atenção, encorajou a todos a terem coragem, liberdade e franqueza para falar.

O Relatório deverá agora ser trabalhado nas Igrejas Particulares. Em São Paulo, o senhor já tem planos para fazer isso acontecer?
O texto final desta assembleia extraordinária do Sínodo ainda não será um “documento final”, mas será novamente remetido às Conferências Episcopais e às Dioceses, para que reflitam sobre ele e apresentem novas contribuições para as questões postas. O Papa Francisco quer que a Igreja faça um “caminho sinodal” e, assim, participe da busca de caminhos a serem feitos em comum (sínodo significa isso).  Vamos aguardar que o próprio Sínodo e o Papa Francisco deem as orientações para esse trabalho, que agora vai prosseguir em vista da 15ª Assembleia Ordinária do Sínodo, em outubro de 2015; esta deverá ter ainda o mesmo tema da família, mas com enfoques novos: “a vocação e a missão da família no mundo contemporâneo”.


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

“Mulher, eis aí o teu filho filho, eis aí tua mãe...”

No Dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, despediu-se de nossa comunidade com um até breve, o Pe. Bruno Cézar, ordenado presbítero em agosto.

Este ano, o 12 de outubro foi plenamente festivo. Em sua última missa, presidida em nossa Paróquia Coração Eucarístico de Jesus e Santa Marina, às 18 horas deste domingo, antes de partir a serviço da Paróquia São Vicente Pallotti em Arapongas, no Paraná, o jovem Padre celebrou um batismo, uma Primeira Eucaristia e teve todo carinho da Equipe de Casais do E.M.M. (Encontro Matrimonial Mundial). Co-celebraram os Padres Emerson e Valdeci.

No altar, a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, flores e a bandeira do Brasil. Na liturgia, as leituras de Ester, Apocalipse e no Evangelho, São João a “falar” das Bodas de Caná e o doce pedido da Mãe do Salvador ao Filho: “Eles não têm mais vinho”.

A homilia do Pe. Bruno não poderia ter sido diferente, ele rasgou-se para falar de nossa mãe. “Maria como filha de Deus Pai é uma mulher de fé, uma mulher simples que soube ouvir a voz de Deus. É uma mulher que consegue renunciar as suas próprias vontades pra fazer a vontade de Deus Pai. Ela tinha todas as atribuições que toda mulher tem, mas vivia em contato direto com Deus Pai, uma mulher de muita oração.

Maria disse sim para Deus. Disse sim ao anjo que era a voz de Deus, mesmo sabendo dos riscos que ela corria, pois ela naquela época por estar grávida e solteira, podia ser apedrejada e morta. Através do seu sim, ela já garante para nós o testemunho do amor em que tudo pode ser entregue, inclusive a vida.”, enfatizou.

Mais adiante no Evangelho, Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser!”.

Veneramos esta mulher por causa do seu testemunho de: fé, amor e perseverança. “Não a adoramos, ela não é deusa”, disse Pe. Bruno.

O grande exemplo de cristã. Maria é para nós um modelo. Maria sempre está ao lado de seu filho. Ela soube em tudo fazer a vontade de Deus Pai. Maria é a mulher do serviço e vai aonde precisa. Estava sempre atenta às necessidades do próximo. “Maria deu um empurrãozinho para que Jesus começasse o seu propósito. De tal forma, Jesus é o vinho novo! Jesus vem preencher aquele vazio que tem dentro de todos nós e que só Ele alimenta. Na Cruz, Ele disse ao discípulo mais amado:Mãe, eis aí o teu filho.

Filho, eis aí tua mãe. Cada um de nós, hoje, é o discípulo amado e temos uma mãe, Maria, que é nossa intercessora para que nos tornemos pessoas de mais fé, caridade, confiantes e perseverantes no Espírito Santo de Deus.”, finalizou Pe. Bruno.

Em seguida todos os presentes foram convidados a estender a mão direita em direção ao Círio Pascal e professarem a sua fé.

Ao término da celebração nosso Pároco, Pe. Emerson, fez uma bonita homenagem ao Pe. Bruno, recordando de sua chegada, de seu trabalho conosco e desejando todas as bênçãos para esta nova missão que agora se inicia. Um casal de nossa comunidade também leu um texto a ele e se emocionou. Alguns presentes foram oferecidos no altar. De volta a palavra, Pe. Bruno disse que gostaria muito de ficar, não porque a Paróquia para onde ele vai não seja especial, muito pelo contrário, pois ela é tão especial quanto a nossa, mas porque a Paróquia Santa Marina é a sua Paróquia! Para nos tranqüilizar, prometeu: “Será um até breve. Venho para a festa de 60 anos de sacerdócio do Pe. Roque e para a de 70 anos da Paróquia.”

E como promessa é dívida ficaremos esperando que o até breve seja de fato bem breve. Deus o acompanhe, Pe. Bruno, permaneceremos como nos ensinou, no amor. Muito obrigado e volte sempre.

domingo, 12 de outubro de 2014

Avisos paroquiais

1 – Viagem para Monte Sião e Serra Negra no dia 08 de Novembro. Valor R$ 70,00. Mais informações na Secretaria Paroquial ou com Abenilde;

2 – Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog.

Leituras da Semana – de 13 a 18 de outubro

2ªf: Gl 4, 22-24.26-27.31-5,1; Sl 112; Lc 11,29-32;

3ªf: Gl 5,1-6; Sl 118; Lc 11,37-41;

4ªf: Gl 5,18-25; Sl 1; Lc 11,42-46;

5ªf: Ef 1,1-10; Sl 97; Lc 11,47-54;

6ªf: Ef 1,11-14; Sl 32; Lc 12,1-7;

Sáb: 2Tm 4,10-17b; Sl 144; Lc 10,1-9.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Benção dos Animais na Paróquia Santa Marina

São Francisco (04/10) - Padroeiro dos Animais
A história é conhecida. Giovanni di Pietro di Bernardone, jovem de família abastada na cidade italiana de Assis, viria a abandonar toda a riqueza material no idos de 1200 e se tornar um dos personagens mais populares da Igreja Católica.
Rebatizado como Francesco, o jovem visionário mudaria o conceito de santidade e atitudes da Igreja. Adoentado, refugiou-se entre os pobres e passou a desprezar o dinheiro, gastando o que lhe havia sido dado com os mais necessitados.
Inconformado, o pai o obrigou a devolver a quantia. Em resposta, Francesco diria a famosa frase “Doravante não direi mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu” enquanto despia-se das roupas. Naquele momento ele renunciaria à herança familiar e viveria na mais completa pobreza. Surgiria assim, a Ordem Franciscana, caracterizada pela irmandade com o universo.
Canonizaso em 1228, dois anos após sua morte, São Francisco se tornaria o padroeiro dos animais e meio ambiente.
Foi uma experiência emocionante e divertido com toda a preparação do evento que a partir desse ano ocorrerá anualmente no dia de São Francisco, traga sempre seu animal de estimação para participar conosco.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Encontrão dos Jovens - Participação expressiva foi coroada com baladinha

Aconteceu dia 4/10, sábado, o Reencontro dos Jovens que participaram do EJC (Encontro de Jovens com Cristo) - Ressuscita-me 2014. O início foi às 17h30 com louvor e às 18h houve palestra com o Pe. Bruno Cézar, um momento de perguntas e oração. Uma retrospectiva do grupo de jovens Seguidores de Jesus foi exibida. A seguir, a SURPRESA, uma baladinha no salão paroquial! Bexigas, comes e bebes, mesa de guloseimas, iluminação, DJ, vinis pendurados e notas musicais deram todo charme ao evento.


Cerca de 70 jovens se encantaram, dançaram e fizeram trenzinhos com músicas católicas remixadas. Usaram plumas, colares pisca pisca, óculos, tiaras, gravatinhas e pulseiras neon. A diversão foi garantida até 23h!

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Cardeal Scherer fala sobre Sínodo dos Bispos e eleições no Brasil

Teve início na manhã desta segunda-feira, com a 1ª Congregação Geral, os trabalhos da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos que tem como tema central a Família. Além de Dom Odilo, que é membro do Conselho Ordinário do Sínodo, participam do Sínodo os cardeais brasileiros Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para as os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP), presidente da CNBB e um dos três presidentes-delegados do Sínodo; além de Dom Edgard Madi, arcebispo libanês da comunidade maronita no Brasil. 

Em entrevista ao Programa Brasileiro da Rádio Vaticano, o arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, falou sobre o início dos trabalhos do Sínodo dos Bispos e comentou os resultados das eleições no Brasil. 

Clique abaixo e ouçam:

Entrevista com Dom Odilo pela Rádio Vaticano by Sínodo da Família on Grooveshark

domingo, 5 de outubro de 2014

Leituras da semana de 6 a 11 de outubro

2ªf: Gl 1,6-12; Sl 110; Lc 10,25-37;

3ªf: At 1,12-14; Lc 1,46s; Lc 1,26-38;

4ªf: Gl 2,1-2.7-14; Sl 116; Lc 11,1-4;

5ªf: Gl 3,1-5; Lc 1,69-75; Lc 11,5-13;

6ªf: Gl 3,7-14; Sl 110; Lc 11,15-26;


Sab: Gl 3,22-29; Sl 104; Lc 11,27-28.