CEJ Santa Marina

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Blog oficial da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus e Santa Marina

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

D. Odilo fala sobre a onda de violência em SP



De volta de Roma, o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, tomou conhecimento da onda de violência que tem assolado a capital e a região metropolitana da cidade de São Paulo.

Em mensagem intitulada “Que a paz reine em toda a cidade!”, o arcebispo se solidariza com o sofrimento de todos que perderam um ente querido, familiar ou amigo. “As vidas ceifadas, a dor dos familiares, a insegurança e o medo que se abatem sobre muitos não nos podem deixar indiferentes”.

Leia a íntegra da mensagem: “Que a paz reine em toda a cidade!”

O Vicariato da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo informa que a missa que o arcebispo presidirá no Dia de Finados, 2, às 15h no cemitério de Vila Formosa (Avenida: Flor de Vila Formosa s/n, Vila Formosa), será em intenção das vítimas da violência.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Bispos aprovam mensagem final do Sínodo



Os bispos reunidos em Roma aprovaram nesta sexta-feira, 26, a Mensagem do Sínodo dos Bispos para o Povo de Deus. O texto foi apresentado ao público na Sala de Imprensa da Santa Sé. Ao todo, são onze páginas de reflexões apresentadas em língua italiana.

No texto, divido em 14 pontos, os padres sinodais afirmam que conduzir os homens e as mulheres do nosso tempo a Jesus é uma urgência que diz respeito a todas as regiões do mundo, de antiga e recente evangelização.

Este caminho começa a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo e com a escuta das Escrituras. “Para evangelizar o mundo, a Igreja deve, antes de tudo, colocar-se à escuta da Palavra”, escrevem os padres sinodais.

Nova evangelização
Olhando de maneira mais concreta ao contexto da nova evangelização, o Sínodo recorda a necessidade de reavivar a fé, que corre o risco de apagar-se nos atuais contextos culturais, também contra o enfraquecimento da fé em muitos batizados. O encontro com o Senhor, que revela Deus como amor, só acontece na Igreja como forma de comunidade acolhedora e experiência de comunhão; a partir daqui, então, os cristãos passam a ser testemunhas em outros lugares.

Contudo, a Igreja afirma que, para evangelizar, é necessário, antes de tudo, ser evangelizado e lançar um chamado – começando por si mesma – à conversão, porque a debilidade dos discípulos de Jesus pesam sobre a credibilidade da missão.

A mensagem também cita que a nova evangelização acolhe favoravelmente a cooperação com outras Igrejas e comunidades eclesiais, também elas movidas pelo mesmo espírito de anúncio do Evangelho. Presta-se particular atenção aos jovens, em uma perspectiva de escuta e de diálogo para recuperar, e não mortificar, seu entusiasmo.

Juventude
Os jovens também são destinatários da Mensagem do Sínodo, definidos “presente e futuro da humanidade e da Igreja”. A nova evangelização encontra nos jovens um campo difícil, mas promissor, como demonstram as Jornadas Mundiais da Juventude.

Família
Os bispos apontam como lugar natural da primeira evangelização a família, que desempenha um papel fundamental para a transmissão da fé.

Diante das crises pelas quais passa essa célula fundamental da sociedade, com inúmeros laços matrimoniais que se desfazem, os Padres Sinodais se dirigem diretamente às famílias de todo o mundo, para dizer que o amor do Senhor não abandona ninguém, que também a Igreja as ama e é casa acolhedora para todos.

A mensagem cita também a vida consagrada, testemunho do sentido ultra-terreno da existencia humana, e as paróquias como centros de evangelização.

Também  recorda a importância da formação permanente para os sacerdotes e os religiosos e convida os leigos (movimentos e novas realidades eclesiais) a evangelizar permanecendo em comunhão com a Igreja

Diálogo inter-religioso
Os horizontes da nova evangelização são vastos tanto quanto o mundo, afirma o Sínodo, portanto é fundamental o diálogo em vários setores: com a cultura, a educação, as comunicações sociais, a ciência e a economia. Fundamental é o diálogo inter-religioso que contribua para a paz, rejeita o fundamentalismo e denuncia a violência contra os fiéis, grave violação dos Direitos Humanos.

Igreja em cada região do mundo
Na última parte, a Mensagem se dirige à Igreja em cada região do mundo. Com relação à América Latina, os padres sinodais se dirigem com sentimento de gratidão.

“Impressiona de modo especial como no decorrer dos séculos tenha se desenvolvido formas de religiosidade popular, de serviço da caridade e de diálogo com as culturas. Agora, diante de muitos desafios do presente, em primeiro lugar a pobreza e a violência, a Igreja na América Latina e no Caribe é exortada a viver num estado permanente de missão, anunciando o Evangelho com esperança e alegria, formando comunidades de verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, mostrando no empenho de seus filhos como o Evangelho pode ser fonte de uma nova sociedade justa e fraterna. Também o pluralismo religioso interroga as Igrejas da região e exige um renovado anúncio do Evangelho.”

Às Igrejas no Oriente, o Sínodo faz votos de que possa praticar a fé em condições de paz e de liberdade religiosa.

À Igreja na África, pede que desenvolva a evangelização no encontro com as antigas e novas culturas, pedindo aos governos que acabem com conflitos e violências.
Os cristãos na América do Norte, que vivem numa cultura com muitas expressões distantes do Evangelho, devem priorizar a conversão e estarem abertos ao acolhimento de imigrantes e refugiados.

Já a Igreja na Ásia, mesmo constituindo uma minoria, muitas vezes às margens da sociedade e perseguida, é encorajada e exortada à firmeza da fé.

A Europa, marcada por uma secularização agressiva, é chamada a enfrentar dificuldades no presente e, diante delas, os fieis não devem se abater, mas enfrentá-las como um desafio.

À Oceania, por fim, se pede que continue pregando o Evangelho.

A Mensagem se conclui fazendo votos de que Maria, Estrela da nova evangelização, ilumine o caminho e faça florescer o deserto.

domingo, 28 de outubro de 2012

Avisos paroquiais



1 – Toda Segunda-feira, às 20 h, na Igreja, teremos a novena de natal com as famílias;

2 - No mês de novembro, nossa paróquia promoverá duas (2) viagens:
      - No dia, 17, sábado, os Grupos de rua farão a Romaria a Aparecida.
      - Também no dia 17, a Legião de Maria promove seu passeio anual.
          Maiores Informações na secretária.


3 - Missas do dia de Finados: aqui na paróquia às 7h30 e 18h – e no cemitério às 9h e às 15h;

4 - Ainda temos na sacristia os envelopes para as intenções das Missas do Dia de Finados;

5 – Já estamos fazendo o cadastramento das famílias que desejam hospedar os jovens da Jornada Mundial da Juventude, no ano de 2013. Nossa comunidade deverá acolher 100 jovens. O cadastro pode ser feito no final da missa ou na secretaria. Levando em consideração que os jovens já trazem saco de dormir ou colchonete, para acolher os jovens, basta oferecer um espaço coberto e seguro onde o jovem possa pernoitar, tomar um banho e um café da manhã.

6 - Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog.

Leituras da Semana – de 29 de outubro a 1 de novembro



2ªf: Ef 4,32-5,8; Sl 1; Lc 13,10-17;

3ªf: Ef 5, 21-33; Sl 127; Lc 13,18-21;

4ªf: Ef 6,1-9; Sl 144; Lc 13,22-30;

5ªf: Ef 6,10-20; Sl 143; Lc 13,31-35;

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pades sinodais elaboram mensagem final

O Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, que acontece em Roma até o próximo domingo, 28, está na terceira e última semana dos trabalhos.

Nestes dias os padres sinodais elaboram o documento final do Sínodo, que será apresentado nesta sexta-feira, 26, em coletiva de imprensa no Vaticano.

O bispo brasileiro nomeado pelo papa Bento 16 para participar do sínodo, dom Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena (SP), explicou que a mensagem conclusiva está quase pronta e, nestes dias, está recebendo os últimos retoques para ser aprovada de modo definitivo no final do Sínodo.

O cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, explicou também que, nesta terceira etapa, os padres sinodais fazem o estudo das propostas, que foram elaboradas de forma unitária, para apresentar emendas, sugerir melhorias ou acrescentar algo que seja necessário.

Dom Beni conta que a mensagem é "cheia de esperança da Igreja e voltada, sobretudo, para o futuro".

"Eu creio que essa mensagem está destinada a animar toda a Igreja, a colocar muito calor no coração de todos os cristãos, de todos os batizados, para que todos, em nível de paróquias, novas comunidades, movimentos, dioceses, arregacem as mangas e se lancem à missão, para anunciar Jesus Cristo e seu Evangelho, ao mundo de hoje", destacou.

Fonte: Site da Arquidiocese de São Paulo

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Indulgências Plenárias no Ano da Fé



No dia do cinquentenário da abertura solene do concílio Vaticano II”, lê-se no decreto, “o Sumo Pontífice Bento XVI estabeleceu o início de um ano especialmente dedicado à profissão da verdadeira fé e à sua correta interpretação, através da leitura, ou melhor, da meditação piedosa dos Atos do Concílio e dos artigos do Catecismo da Igreja Católica”.


“Uma vez que se trata principalmente de desenvolver a santidade de vida no mais alto grau possível nesta terra, e de conquistar assim o mais alto grau de pureza da alma, será de muita valia o grande dom das indulgências, que a Igreja, em virtude do poder conferido a ela por Cristo, oferece a todos aqueles que, com as disposições necessárias, satisfazem os requisitos especiais para alcançá-las”.

“Ao longo de todo o Ano da Fé, anunciado para começar em 11 de outubro de 2012 e durar até findo o dia 24 de novembro de 2013, poderão ganhar a indulgência plenária da pena temporal pelos próprios pecados, concedida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio às almas dos fiéis defuntos, todos os fiéis verdadeiramente arrependidos, devidamente confessados, em comunhão sacramental, que rezarem pelas intenções do Sumo Pontífice:

a) Sempre que participarem de pelo menos três momentos de pregação durante as Santas Missões, ou de pelo menos três palestras sobre os atos do concílio Vaticano II e sobre os artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou local adequado;

b) Sempre que visitarem, na forma de peregrinação, qualquer basílica papal, uma catacumba cristã, uma catedral, um lugar sagrado designado pelo ordinário local para o Ano da Fé (por exemplo, entre as basílicas menores e os santuários dedicados à Santíssima Virgem Maria, aos santos apóstolos e aos santos padroeiros) e ali participarem de qualquer função sagrada ou, pelo menos, dedicarem um tempo adequado de recolhimento para orar e meditar piedosamente, terminando com a oração do pai-nosso, o credo em qualquer forma legítima, as invocações à Virgem Maria e, conforme o caso, aos santos apóstolos ou padroeiros;

c) Sempre que, nos dias determinados pelo ordinário local para o Ano da Fé (por exemplo, nas solenidades do Senhor, da Santíssima Virgem Maria, nas festas dos santos apóstolos e padroeiros, na Cátedra de São Pedro), assistirem, em qualquer lugar sagrado, a uma celebração solene da eucaristia ou à liturgia das horas, acrescentando a profissão de fé em qualquer forma legítima;

d) um dia, livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita piedosa do batistério ou de outro local em que tenham recebido o sacramento do Batismo, desde que renovem as suas promessas batismais em qualquer fórmula legítima.

Os bispos diocesanos ou eparquiais, e aqueles que no direito são equiparados a eles, no dia mais apropriado deste tempo, em ocasião da celebração principal (por exemplo, 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei, com a qual será encerrado o Ano da Fé), poderão conceder a bênção papal com a indulgência plenária, que pode ser obtida por todos os fiéis que devotamente a receberem.

O decreto termina recordando que todos os fiéis que, “devido a razões de doença ou por causa de graves motivos”, não puderem sair de casa, poderão ganhar a indulgência plenária “se, unidos em espírito e em pensamento com os fiéis presentes, particularmente nos momentos em que as palavras do Sumo Pontífice ou dos bispos diocesanos forem transmitidas pela televisão ou pelo rádio, recitarem o pai-nosso em sua casa ou no local onde se acharem devido aos motivos de força maior que ali os retêm, bem como ainda recitarem a profissão de fé em qualquer forma legítima e as outras orações conformes com os objetivos do Ano da Fé, fazendo oferecimento dos seus sofrimentos e das dificuldades da própria vida.

domingo, 21 de outubro de 2012

Avisos paroquiais



  • No mês de novembro, nossa paróquia promoverá 2 viagens:
- No dia, 17 de novembro, sábado, os Grupos de rua farão a sua Romaria à Aparecida.
      - Também no dia 17 de novembro a Legião de Maria promove
         seu passeio anual
        Maiores Informações na secretária.
         
  • Próximo domingo, dia 28, missa dos Benfeitores Palotinos às 9h, com a presença do Ir. Alduino.

  • Ainda temos na sacristia os envelopes para as intenções das Missas do Dia de Finados.

  • Já estamos fazendo o cadastramento das famílias que desejam hospedar os jovens da Jornada Mundial da Juventude, no ano de 2013. Nossa comunidade deverá acolher 100 jovens. O cadastro pode ser feito no final da missa ou na secretaria. Levando em consideração que os jovens já trazem saco de dormir ou colchonete, para acolher os jovens, basta oferecer um espaço coberto e seguro onde o jovem possa pernoitar, tomar um banho e um café da manhã.

Leituras da Semana – de 22 a 27 de outubro



2ªf: Ef 2,1-10; Sl 99; Lc 12,13-21;

3ªf: Ef 2,12-22; Sl 84; Lc 12,35-38;

4ªf: Ef 3,2-12; Is 12,2-6; Lc 12,39-48;

5ªf: Ef 3,14-21; Sl 32; Lc 12,49-53;

6ªf: Ef 4,1-6; Sl 23; Lc 12,54-59;
                                                 
Sáb: Ef 4,7-16; Sl 121; Lc 13,1-9.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Entrevista de dom Odilo ao jornal de Opinião



1-Quais fatos motivaram o Papa Bento 16 a convocar a 13ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, que este ano tem como tema “A Nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã”?
R. A próxima assembleia do Sínodo dos Bispos é “ordinária” e ocorre dentro do tempo normalmente previsto de 4 a 5 anos entre uma e outra assembleia ordinária. A escolha do tema é que tem motivações próprias: a crise bastante generalizada da fé e da prática religiosa, o relativismo e o indiferentismo religioso, a superficialidade na adesão de fé e a necessidade de retomar a evangelização, diante de situações e desafios novos trazidos pelas mudanças culturais e religiosas do nosso tempo.

2- A partir de que considerações o Instrumento de Trabalho norteará a assembléia?
R. O Instrumento de Trabalho propõe a reflexão no contexto do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II; partindo de Jesus Cristo, “Evangelho de Deus para o mundo”, que a Igreja anuncia e testemunha aos homens de todos os tempos, trata-se, a seguir, dos vários cenários que a missão evangelizadora da Igreja atualmente enfrenta; fala-se da missão da Igreja, que é permanente e sempre atual. Depois o Instrumento de Trabalho trata da transmissão da fé e da revitalização da ação pastoral da Igreja que, na minha visão, são as questões centrais do tema do Sínodo.

3-De que critérios e colaborações os organizadores do Sínodo se valeram para eleger essas questões como fundamentais?
R. Uma consulta ampla às Conferências Episcopais de todo o mundo, ao próprio Conselho do Sínodo dos Bispos e a outros Organismos da vida eclesial ajudaram a escolher essas questões.

4- Em linhas gerais, qual o teor das contribuições oferecidas pelas dioceses brasileiras ao Instrumento de Trabalho?
R. Elas também foram consultadas e houve contribuições importantes, mesmo se não foram tão abundantes; essas contribuições referem-se a experiências já adquiridas no Brasil na promoção da “nova evangelização”, como as missões populares, as visitas domiciliares, os projetos de evangelização da CNBB...

5- O termo Nova Evangelização remete a ações junto às populações da Europa que depois de difundirem o cristianismo no Novo Mundo, hoje se mostram afastadas da fé. A Igreja pretende alcançar outras comunidades com a Nova Evangelização, especialmente na América Latina onde, além do arrefecimento da fé, tem-se presenciado o surgimento de inúmeras seitas religiosas?
R. Um dos motivos para a criação do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, pelo papa Bento XVI, foi a renovada ação evangelizadora nos lugares de “antiga evangelização”, como o Oriente Médio, o Norte da África e mesmo uma parte da Europa. O Sínodo, porém, tem uma preocupação ainda mais abrangente e trata da necessidade de fazer isso em todo o mundo, mesmo nos lugares de evangelização “recente”, como a América, a Oceania e a África. O motivo é que a missão da Igreja nunca pode ser tida como “já concluída” e precisa ser promovida sempre de novo.

6- A Nova Evangelização deveria também voltar-se para o interior da própria Igreja? De que forma?
R. Evidentemente, a própria Igreja, entendida como a Comunidade dos batizados, é sempre a primeira destinatária da evangelização; há muitos membros da Igreja que nunca foram evangelizados e, outros, que esfriaram na fé, ou abandonaram a prática religiosa e a fé; eles são filhos da Igreja, que precisam muito de uma nova evangelização. E as instituições da Igreja e suas organizações pastorais também precisam de um sopro novo de evangelização, para reflorescerem e produzirem novos e abundantes frutos.

7- No Brasil, especialmente, como a Nova Evangelização poderia acorrer?
R. De fato, ela já está ocorrendo; aos poucos, cresce a consciência de que é preciso colocar-se novamente “em estado de missão” ; muitas novas formas e métodos de evangelização estão aparecendo, embora isso ainda precise desenvolver-se muito mais. No Brasil e na América Latina, em geral, fala-se de nova evangelização desde a Conferência de Santo Domingo (1992); tratou-se também disso no Sínodo para a América (1998) e, de maneira incisiva, na Conferência de Aparecida (2007).

8- Por que um Sínodo sobre Nova Evangelização, se há tantos anos se vem falando sobre esse tema na Igreja?
R. Porque agora se percebe de maneira mais clara que isso não é apenas uma necessidade local, em algum país, mas em todo o mundo. Os tempos mudaram e a Igreja está atenta aos sinais dos tempos, dando-se conta de que é preciso retomar o processo evangelizador, que nunca pode ser dado como “já concluído”, de uma vez para sempre. O Papa João Paulo II, na Carta Apostólica “Novo Millennio ineunte” (Entrando no Novo Milênio, 2001), observou que a evangelização, longe de concluída, estava apenas no começo; e convocou todos os fiéis a colocarem mãos à obra... Não é a primeira vez que se faz necessária uma nova evangelização; mesmo sem usar esse conceito, o mesmo processo já aconteceu várias vezes na história da Igreja. E sempre trouxe muitos frutos.

9 - Que novidades o termo Nova Evangelização poderia oferecer em relação à evangelização realizada continuamente pela Igreja?
R. Em primeiro lugar, coloca em evidência que não podemos pressupor que a evangelização já foi feita; quando olhamos atentamente para a realidade, constatamos que a evangelização precisa retomar sempre, mesmo nas famílias e comunidades tradicionalmente bem católicas... Por outro lado, as atitudes e os métodos precisam renovar-se; já não basta dizer que temos igrejas e essas estão abertas para todos, que todos são bem-vindos... É preciso ir ao encontro dos que não vêm e não virão, se não forem buscados e chamados; além disso, não basta uma evangelização superficial, mas é preciso ajudar as pessoas a fazerem uma experiência forte e alegre da fé, cuidando da iniciação à vida cristã em profundidade; diante da diversidade religiosa e do ambiente não mais favorável à transmissão espontânea da fé, é preciso, mais do que nunca, formar bem o cristão católico e dar-lhe condições para que sinta segurança e alegria na sua fé e na sua Igreja.

10- Como o senhor avalia a realização do Sínodo dos Bispos, no momento em que se comemora os 50 anos da convocação do Concílio Vaticano 2º, os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica e a convocação do Ano da Fé pelo Papa Bento 16?
R. Todos esses fatos e eventos estão relacionados e se completam. O primeiro objetivo da convocação do Concílio Vaticano II, pelo Beato João XXIII, foi o “incremento da fé católica”, ou seja, a renovação, o revigoramento e a renovada difusão da fé da Igreja; o Catecismo da Igreja Católica, que completa 20 anos, foi um fruto do Concílio e devia ajudar a alcançar aquele objetivo primeiro; e o tema do Sínodo deste ano vai nessa mesma linha. Creio que este é um momento de Deus na vida da Igreja e traz a esperança de frutos abundantes.

11- Que papel tiveram os leigos, tão valorizados pelo Vaticano 2º, na produção do Instrumento de Trabalho, e como poderiam atuar na execução das propostas apresentadas pelo sínodo?
R. Normalmente, os leigos também deveriam ter participado da elaboração de propostas para o Sínodo no momento das consultas as dioceses; posso afirmar que, em São Paulo, houve a participação dos leigos nessa consulta. Na assembleia do Sínodo serão elaboradas muitas propostas e o Papa, como sempre costuma fazer, fará o Documento pós-sinodal, na forma de uma Exortação Apostólica; o que se espera, é que os resultados do Sínodo sejam acolhidos bem por todos e, a partir deles, a nova evangelização seja feita com o esforço e o dinamismo de todos.

12- Que frutos a Igreja pretende colher com o sínodo?
R. Na obra da Igreja, os frutos nem sempre aparecem logo, mas tenho a convicção que serão muitos; eles não serão automáticos, mas dependerão de nosso esforço, unido à ação do Espírito Santo. Posso imaginar que surjam muitas iniciativas missionárias novas, Congregações religiosas e associações de fiéis voltadas para esse fim; e também, uma nova solidariedade missionária entre as Comunidades da Igreja nas várias partes do mundo. A Igreja espera e precisa de um novo e amplo despertar missionário. Mas, como tudo isso é obra da fé, a Igreja precisa, antes de tudo, renovar-se na fé.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sínodo 2012: a questão que está em jogo



Até dia 28 de outubro, cerca de 170 bispos do mundo inteiro, representando as Conferências Episcopais, além de outros, especialmente convocados pelo Papa, estarão refletindo na 13ª. Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma, sobre o tema “nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Também participarão, como convidados, representantes do clero, das organizações dos leigos, da Vida Consagrada Religiosa e de várias Instituições da Igreja, além de peritos sobre os temas tratados. No final e três semanas de muito ouvir, de intensa união de esforços em vista de um caminho comum da Igreja (“sínodo” significa isso!), espera-se que a assembleia sinodal possa apontar caminhos para uma renovação da evangelização e da transmissão da fé.

De fato, duas são as questões postas pelo tema: a evangelização e a transmissão da fé cristã. Ambas são dependentes e relacionadas entre si. A Igreja tem consciência de que sua missão é evangelizar, ou seja, proclamar e testemunhar ao mundo o Evangelho do Reino de Deus. E isso, com o objetivo de despertar nas pessoas a atenção e o interesse pelo Evangelho e de ajudá-las a chegar ao ato de fé. Essa é a razão de ser da evangelização: ajudar a chegar à fé cristã, transmitir esta fé aos outros, com a ajuda da graça de Deus.

Nem sempre esse objetivo é alcançado. O semeador tem a consciência de que sua missão é lançar as sementes à terra; ele faltará para com sua tarefa se deixar de o fazer; ele sabe de antemão que muita semente preciosa cairá em terreno duro, entre espinhos, ou sobre as pedras; nem por isso ele não deixa de semear. E também vai animado pela esperança que muita semente cairá em terreno bom e acabará produzindo o fruto esperado...

Por qual motivo esse tema foi escolhido para a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos? As explicações podem ser diversas; mas é certo que há uma séria crise na evangelização e na transmissão da fé em nossos dias, em várias partes do mundo. Há falhas na evangelização, por ser insuficiente, inadequada, ou desfocada; e quando a proclamação da Boa Nova não é feita bem, os frutos não aparecem.

Talvez os evangelizadores não estejam sendo bastante convincentes, por várias razões; ou os ouvintes não estão interessados e não conseguimos interessá-los; talvez o momento cultural (“mudança de época”...) não está sendo propício para o anúncio sério e frutuoso do Evangelho... Nada disso, porém, pode justificar a cessação do processo evangelizador. É preciso continuar a buscar uma saída, a contar com a graça de Deus, mais poderosa que nossos discursos e métodos. A evangelização não pode parar, pois seria a falência da missão que a Igreja recebeu de Cristo.

Além disso, a transmissão da fé está sendo fraca, ou está até mesmo sendo interrompida em muitas situações e lugares. É bem sabida a dificuldade que os pais, mesmo fervorosos, têm para transmitir a fé aos filhos; e quando as novas gerações não abraçam mais a fé, deixam de receber o Sacramento do Matrimônio e de formar uma família cristã, constituída sobre as bases da fé e da vivência cristã, quando deixam de pedir o Batismo para os filhos e de os apresentar para a catequese de iniciação à fé e à vida cristã, estamos diante do fato lamentável da interrupção do processo da transmissão da fé, de geração em geração; e os casos não são raros! Estamos diante de um “novo paganismo”, que nasce e se desenvolve, muitas vezes, dentro dos próprios ambientes católicos. Esta questão é muito grave e desafiadora para a missão da Igreja!

Os motivos por que isso acontece são muitos e não devem ser atribuídos apressadamente à culpa de quem quer que seja. Não se trata de achar culpados, mas de agir adequadamente. A análise das causas ajuda a entender o fenômeno, que se passa debaixo de nossos olhos; mas a simples compreensão do fenômeno, por muito que seja importante, ainda não é a solução.

Não há mistérios nem fórmulas mágicas. Passou o tempo em que a fé era transmitida espontaneamente e vivida no ritmo da tradição e da pressão social. A questão toda é evangelizar de novo e fazê-lo bem. Ou a Igreja retoma com vigor a evangelização, feita de muitas maneiras; ou então, a fé deixa de ser transmitida. É como fechar um registro: a água não passa mais...

Cardeal D.Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Avisos paroquiais



  • No mês de novembro, nossa paróquia promoverá 2 viagens:
- No dia 10 de novembro, sábado, teremos passeio para Monte Sião e Serra Negra.
- E no dia, 17, também no sábado, os Grupos de Rua fazem a Romaria a Aparecida. Maiores Informações na secretaria.

  • Na próxima, quinta-feira, dia 18, a missa será em louvor a Santa Marina e em seguida teremos a venda do bolo.

  • No próximo sábado, dia 20, às 9h, teremos a reunião da Equipe de Liturgia; insistimos para que participem representantes de todas as missas, principalmente da missa das 18h.

  • Teremos também no sábado, dia 20, a Reunião dos Ministros, às 16h.

  • Lembramos aos casais de nossa comunidade que no domingo, dia 21, às 18h, será celebrada a missa da família. Participem!

  • Já estamos fazendo o cadastramento das pessoas queiram hospedar os jovens da Jornada Mundial da Juventude, no ano de 2013. Nossa comunidade deverá acolher 100 jovens. O cadastro pode ser feito no final das missas ou na secretaria.

domingo, 14 de outubro de 2012

Leituras da Semana – de 15 a 20 de outubro



2ªf: Gl 4,22-24.26-27.31 – 5,1; Sl 112; Lc 11,29-32;

3ªf: Gl 5,1-6; Sl 118; Lc 11,37-41;

4ªf: Gl 5,18-25; Sl 1; Lc 11,42-46;

5ªf: 2Tm 4,10-17b; Sl 144; Lc 10,1-9;

6ªf: Ef 1,11-14; Sl 32; Lc 12,1-7;
                                                 
Sáb: Ef 1,15-23; Sl 8; Lc 12,8-12.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Sínodo dos Bispos: os Santos transmitiram a fé



Na abertura da 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema – “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã” – o papa Bento 16 proclamou “Doutores da Igreja” dois santos: o sacerdote diocesano espanhol São João d’Ávila e a monja beneditina alemã São Hildegarda de Bingen. Talvez alguém tenha estranhado; achei muito significativa e feliz essa decisão.

“Doutor da Igreja” é um título dado pelo Magistério a alguns santos que deram uma contribuição especial para a proclamação e o ensinamento autêntico da fé da Igreja Católica; ou que se destacaram na defesa e promoção da fé em momentos particularmente difíceis. Grandes Doutores da Igreja foram Santo Ambrósio, Santo Atanásio, São Leão Magno, Santo Agostinho; mas também São Tomás de Aquino, São Boaventura e Santa Teresa d’Ávila; recentemente, também Santa Teresinha do Menino Jesus foi proclamada Doutora da Igreja, sobretudo pela “pequena via de santidade”, que ela viveu e legou à Igreja.

São João d’Ávila nasceu na Espanha, perto de Toledo, em 6 de janeiro de 1499, um pouco antes de o Brasil ser “descoberto”; de família rica, foi mandado pelos pais para estudar Direito na Universidade de Salamanca; mas após uma experiência juvenil de conversão, deixou os estudos, decidido a dedicar-se à oração, à contemplação; foi tornar-se sacerdote, depois de ter distribuído seus bens aos pobres. Aqueles eram tempos difíceis para a Igreja na Europa, onde já começava a Reforma Protestante. Ao mesmo tempo, um intenso fluxo missionário era orientado para o “novo mundo“, acompanhando os “descobridores”.

Em Sevilha, sul da Espanha, São João d’Ávila também se preparava para embarcar para o México (“Nova Espanha”); mas o bispo local o chamou para evangelizar novamente a Andaluzia, descristianizada depois de mais de seis séculos de dominação dos mouros. E ele aí ficou, vivendo de maneira pobre, dedicando-se intensamente à oração, à pregação e aos estudos. Nesse tempo, foi acusado de “ensinamentos errôneos” e passou dois anos no cárcere, mas o Tribunal da Inquisição local o inocentou; e ele continuou com maior intensidade sua ação evangelizadora em Sevilha, Granada e Córdoba. Outros se uniram a ele. Era a “nova evangelização” daquela época, mesmo sem usar esse conceito...

Sua grande preocupação era com a reforma da Igreja e seus esforços voltaram-se para a melhor formação dos fiéis na fé e a preparação aprimorada dos candidatos ao sacerdócio; fundou colégios para esse fim, que se tornaram os seminários “menores” e “maiores”, a pedido do Concílio de Trento, já convocado e reunido em meados do século 16. Além de várias obras de teologia, escreveu um Catecismo (Doctrina Cristiana), em versos, para ser cantado por crianças e adultos. Foram seus amigos, também convertidos, o marquês de Llombai (SãoFrancisco de Borja) e João Cidad (São João de Deus). Santos fazem santos... Morreu em 10.05.1569. Enquanto isso, São Inácio de Loyola já havia fundado a Companhia de Jesus; São Francisco Xavier já tinha partido como missionário para o Oriente e Anchieta já estava no Brasil, entre os nossos indígenas...

Não é difícil perceber semelhanças entre a nossa época e a de São João d’Ávila: a forte descristianização, a necessidade de uma “nova evangelização”, mesmo onde todos eram tidos como “católicos”, a urgência da Catequese para todos e da melhor formação do clero, a pregação abundante, compreensível e coerente, a coragem de tomar iniciativas missionárias novas... Aquela época contou com muitos santos! Não pode ser diferente em nosso tempo: os santos são os melhores evangelizadores!

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
@DomOdiloScherer

domingo, 7 de outubro de 2012

Avisos paroquiais



1 – Dia 08, segunda-feira, às 20h, reunião do CPP;

2 - Dia 12, sexta-feira, Dia de Nossa Senhora Aparecida, teremos missa somente às 9h;

3 - No dia 24 de novembro, sábado, teremos passeio para Monte Sião e Serra Negra, Minas Gerais, o valor da passagem R$ 50,00 reais. Mais informações na secretária;

4 - Já temos na secretaria as folhinhas do Sagrado Coração de Jesus para o próximo ano de 2013.

5 - Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog.

Leituras da Semana – de 8 a 13 de outubro



2ªf: Gl 1,6-12; Sl 110; Lc 10,25-37;

3ªf: Gl 1,13-24; Sl 138; Lc 10,38-42;

4ªf: Gl 2,1-2.7-14; Sl 116; Lc 11,1-4;

5ªf: Gl 3,1-5; Lc 1,69-70-73.75; Lc 11,5-13;

6ªf: Est 5,1b-2;7,2b-3; Sl 44; Ap 12,1.5.13a.15-16a; Jô 2,1-11;
                                                 
Sáb: Gl 3,22-29; Sl 104; Lc 11,27-28

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Outubro, Mês das Missões, Mês do Rosário.


Neste mês viveremos momentos importantes da igreja. Normalmente, bispos de todo o mundo se reúnem com o papa, em Roma, para abordar um tema no chamado SÍNODO DOS BISPOS. Para este ano, até a festa de Cristo Rei do próximo ano, o tema é: Ano da Fé, fortalecido pelos cinquenta anos de Concílio Vaticano ll.

Viver melhor a nossa fé cristã será nossa missão. No Brasil, no dia 12, teremos em Aparecida a festa de nossa padroeira. Em nossa paróquia os Grupos de Rua realizarão a reza do Rosário de Nossa Senhora, nas casas, de segundas às quintas-feiras, meditando, vivendo com Jesus, excepcionalmente seguidos, os mistérios da infância, “Alegria, Gozosos”; vida pública, ”Luz, Luminosos”; via cruz da redenção, “Dor,Dolorosos” e glória, “Gloriosos”, sempre com reflexões  bíblica.

O encerramento do mês será no último sábado, às quinze horas, com uma missa abrilhantada por cantos litúrgicos de músicas sertanejas de um Grupo Sertanejo.


Venha participar conosco!

Grupos de Rua Santa Marina.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Secretário da CNBB critica capa de Revista Esportiva



Na tarde de sexta-feira, 28 de setembro, o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, concedeu uma entrevista, na sede da Conferência, em Brasília (DF), na qual repudiou a publicação de revista esportiva em que faz alusão à imagem de Jesus Cristo crucificado. Na fotomontagem da capa da revista, um jogador aparece como Jesus na cruz.

Para o secretário geral da CNBB a revista agiu de maneira inadequada e inapropriada. “Houve um uso inadequado da imagem da pessoa de Jesus Cristo. Certamente muitos cristãos se sentiram ofendidos, mas nós temos que dizer que foi um uso inadequado, inapropriado da pessoa de Jesus, que para os cristãos é uma pessoa decisiva, é o fundamento da vida dos cristãos, por isso acho que é uma ofensa. Depois o Ocidente todo está marcado por Jesus Cristo crucificado, por isso usar uma imagem de uma pessoa tão decisiva (Jesus) foi um despropósito da revista”, disse o secretário, que destacou não crer que a população brasileira haja da mesma forma que alguns países islâmicos, como no caso recente do filme sobre o profeta Maomé. “A população brasileira reage de modo diverso. A nossa cultura é outra, mas certamente sentiremos mais por meio de sites, blogs e mídias sociais, a manifestação contrária a capa da revista. Nós já recebemos manifestações contrárias, e claro, não se espera que essas manifestações se estendam às ruas como tem acontecido em outras culturas”, sublinhou o secretário geral.

Dom Leonardo Steiner discorda da afirmação do diretor da revista que já se pronunciou a respeito da capa negando que faça alusão à Jesus. Segundo o bispo, a imagem exposta na revista é sim a figura explícita de Jesus Cristo. “Nós vemos ali os elementos fundamentais da figura de Jesus Cristo. É visível isso na capa. Até porque aparecem os elementos, como o resto da túnica de Jesus que envolve o corpo e o sinal do traspassamento da lança”, disse.

Dom Leonardo afirmou também que revista quer calar o direito da torcida em se manifestar em relação ao atleta santista, usando uma imagem de Jesus no calvário. “Uma capa neste estilo, neste teor é uma agressão à liberdade da torcida. Estão querendo calar a torcida, que tem direto a se manifestar, e, usar a Jesus Cristo crucificado para dizer que o jogador está sendo crucificado é inibir a liberdade de expressão da torcida. O ‘cai-cai’, a que se refere a revista, foi um elemento que levou a criação da fotomontagem”.

Em relação ao jogador, o secretário geral ressalta que não espera que haja manifestações contrárias por causa da revista. “Espero que não aconteça isso (manifestações). O jogador merece todo o respeito. Ele tem a sua dignidade e espero que ele mantenha esta dignidade, este respeito da parte da torcida em relação a ele”.