CEJ Santa Marina

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Blog oficial da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus e Santa Marina

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Brasil sediará encontro de bispos de língua portuguesa

O Brasil foi escolhido para receber o próximo encontro do episcopado Lusófono, no período de 23 a 28 de julho de 2016, no Santuário Nacional de Aparecida (SP). Entre as decisões que resultaram da reunião realizada em Angola, de 21 a 27 de julho, os bispos apontaram algumas preocupações no relatório final, como indicações pastorais para "o cuidado pastoral da família e de todas as problemáticas que a envolvem", como também a proteção da vida, "promoção humana" e "dignidade da pessoa humana, bem comum, subsidiariedade e solidariedade".

A proposta do encontro foi fortalecer a comunhão eclesial, a partir da promoção e cooperação entre as comunidades e a fidelidade à identidade católica lusófona. O Brasil foi representado pelo arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, e pelo bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner.

Propostas
Durante o encontro, o episcopado lusófono debateu os desafios, as urgências e as soluções que a Igreja enfrenta nos diversos países. Os bispos destacaram algumas orientações como a necessidade de continuar a fazer uma análise rigorosa e competente sobre as situações concretas em que a Igreja está profeticamente presente, irradiando com mais eficácia à luz transformadora do Evangelho de Cristo.

Apontaram, também, a urgência de cuidar da evangelização na sua ligação profunda com a promoção humana; atender às situações de pobrezas, dando resposta a partir do estudo das suas causas e soluções, em diálogo constante com a sociedade e o Estado; encorajar a presença e ação dos leigos nas várias áreas de intervenção na sociedade, nomeadamente nos campos social, econômico e político.

Missão permanente
Os bispos pedem que haja maior incentivo à dimensão ética na economia e na gestão, capaz de transformar por dentro uma economia que muitas vezes provoca a exclusão e o sofrimento dos mais fracos; cooperação com outras Igrejas Cristãs e outras religiões, a importância do diálogo ecumênico e inter-religioso em vista de iniciativas comuns e o cuidado da Igreja em continuar em estado permanente de missão.

Entre os desafios relatados pelo episcopado lusófono foi sugerido maior valorização e a divulgação da Bíblia em todos os setores das Igrejas particulares, o cuidado pastoral da família e de todas as problemáticas que a envolvem e a atenção orante e pastoral às vocações ao sacerdócio e de especial consagração.


Há desejo também de intensificar a presença da Igreja nas universidades, a partir da formação de uma pastoral universitária mais articulada e em rede; a abertura da Igreja a todas as problemáticas da vida digna e plena para todos e em todas as fases da vida e a defesa da paz e da justiça, da igualdade e da liberdade nos vários setores da vida da sociedade.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

domingo, 27 de julho de 2014

Avisos paroquiais

1 – Nesta quarta-feira, dia 30 de julho, iniciaremos o Tríduo em preparação a Ordenação Sacerdotal do Diácono Bruno, no próximo sábado;

2 – Já estão disponíveis os envelopes para as intenções do DIA DOS PAIS (os mesmos serão entregues ao termino das missas);

3 – Ainda há vagas para a Catequese de Adultos (informações na secretaria);

4 – Teremos a Noite do Caldo, no dia 16 agosto, sábado, que está sendo organizada pela equipe do ECC - 2ª Etapa. Convites no valor de R$ 20,00

5 – Viagem para São Roque, dia 16 de agosto, valor R$50,00. Mais informações na secretaria ou com Abenilde.


6 - Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog.

Leituras da Semana – de 28 a 31 de julho

2ªf: Jr 13,1-11; Dt 32, 18-19.20.21; Mt 13,31-35;

3ªf: 1Jo 4,7-16; Sl 33; Jo 11,19-27;

4ªf: Jr 15,10.16-21; Sl 58; Mt 13-44,46;


5ªf: Jr 18, 1-6; Sl 45; Mt 13,47-53;

quinta-feira, 24 de julho de 2014

JMJ Rio 2013. Um ano depois

Completa-se um ano da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (JMJ-Rio 2013). Impossível não recordar os momentos marcantes da preparação daquela Jornada e a beleza daquele encontro.

A peregrinação do ícone de Nossa Senhora e da cruz, sinais da Jornada, durante mais de um ano, congregou um grande número de jovens por onde esses passaram, em todo o Brasil. Ajudaram a atrair os jovens pela própria força irradiadora daqueles sinais: a cruz de Cristo, recordando o mistério da nossa redenção e o amor infinito de Deus por nós; e o ícone, recordando a presença materna de Nossa Senhora com os discípulos e irmãos de Jesus, onde quer que eles se encontrem.

A Semana Missionária trouxe a percepção do rosto jovem da Igreja e do potencial missionário dos jovens; muitos jovens peregrinos vieram de outros países e se uniram aos de nossas comunidades para a partilha da fé e das experiências da missão e da vida cristã. Houve uma movimentação bonita, espalhando alegria e esperança juvenil por todo o Brasil.

E a Jornada propriamente dita, no Rio de Janeiro, quanta beleza e surpresa! A Cidade Maravilhosa ficou ainda mais bonita com tantos jovens circulando por toda parte com seus distintivos e camisetas coloridas! Será que o Rio de Janeiro viu em outra ocasião bandeiras de tantos países diversos agitadas pelas suas ruas e praças?! Quem esperava o caos, acabou sendo contagiado pelas manifestações festivas e ordeiras de jovens vindos de um grande número de países!

O papa Francisco trouxe vigor e profundidade à JMJ-Rio 2013. Com seus gestos marcantes e sua comunicação fácil, chamou jovens e menos jovens para o foco da JMJ: devia ser uma peregrinação ao encontro de Cristo e dos irmãos. Ele próprio se fez peregrino e missionário de Jesus Cristo para ir ao encontro dos jovens.

A multidão de jovens na orla de Copacabana só foi aumentando a cada dia da Jornada; a impossibilidade, por causa das intempéries, de realizar o encontro final no Campo da Fé, fora da cidade, ajudou a dar ainda mais consistência e beleza ao encontro, nos últimos dias. Os jovens participantes foram capazes de enormes sacrifícios para estarem presentes na vigília e na missa de envio.

Ainda lembramos as palavras de encorajamento do papa Francisco aos jovens na vigília do sábado à noite? Ficaram gravados seus apelos referentes à esperança, feitos à imensa multidão à beira do mar, atenta e concentrada: “jovens, não percam a esperança!” O jovem está voltado para o futuro e não deve viver como se todo o sentido da vida se esgotasse nas realizações do aqui e agora. A esperança grande, com o olhar voltado para Cristo, é capaz de oferecer um sentido alto para suas vidas.

Mas a tentação é grande e muitas coisas conspiram para tirar a esperança dos jovens, incitando-os a consumir futilidades e ilusões para preencher o vazio existencial. Por isso, o papa Francisco apelou aos jovens: “não deixem que lhes roubem a esperança!” O jovem também precisa ser vigilante para não apostar no vazio nem edificar sua casa sobre bases inconsistentes...

O terceiro apelo de Francisco foi lançado a todos os adultos e àqueles que têm responsabilidades na comunidade humana: “não roubem a esperança aos jovens!” Roubar a esperança aos jovens é negar-lhes a possibilidade de realização de seus justos anseios. Descuidar dos jovens é comprometer o futuro da sociedade e da Igreja também. É tarefa de todos os adultos oferecer aos jovens motivos sólidos para esperar e edificar a própria vida. O Papa fez isso de maneira extraordinária durante a JMJ.

Os jovens terminaram o encontro com a alma leve e cheios de esperança! Os participantes da JMJ-Rio 2013 foram muitos e, mais numerosos ainda, aqueles que não foram ao Rio, mas se envolveram na preparação e na realização da JMJ. Foi muito bom e proveitoso para quem se envolveu! Foi uma semeadura que dará frutos com o passar do tempo.

No entanto, um cálculo sereno e objetivo nos leva a uma constatação preocupante: o percentual dos jovens que se sintonizaram realmente com a Jornada foi bastante restrito. E os outros jovens, aqueles que permaneceram distantes ou nem tomaram conhecimento da JMJ? Para estes, fica voltada nossa tarefa, que segue após a Jornada, na pastoral ordinária.

Temos muito a fazer para ir ao encontro dos jovens e para envolvê-los na ação evangelizadora da Igreja! Enquanto isso, já foi iniciada a preparação da próxima Jornada, que acontecerá em Cracóvia, Polônia, em 2016.

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Papa Francisco: "A paciência do Evangelho não é indiferença ao mal"

Na reflexão dirigida aos fiéis reunidos na praça de São Pedro antes da oração mariana do Angelus deste domingo, 20, o papa Francisco destacou a parábola da boa semente e da cizânia, proposta na liturgia deste domingo, que enfrenta o problema do mal no mundo e ressalta a paciência de Deus.

A cena se realiza num campo em que o patrão semeia o grão, mas numa noite chega o inimigo e semeia a cizânia, termo que em hebraico vem da mesma raiz do nome "satanás" e remete ao conceito de divisão.

"Sabemos que o demônio é um espalhador de cizânia: sempre em busca de dividir as pessoas, as famílias, as Nações e os povos", frisou Francisco. Os trabalhadores queriam logo arrancar o erva daninha, mas o patrão os impediu com a seguinte motivação: 'Não. Pode acontecer que, arrancando o joio, vocês arranquem também o trigo'. "Sabemos que a cizânia, quando cresce, se parece muito com a boa semente e existe o perigo de confundi-las", disse ainda o pontífice.

"O ensinamento da parábola é dúplice. Primeiramente, diz que o mal existente no mundo não vem de Deus, mas de seu inimigo, o maligno. Ele vai à noite semear a cizânia, na escuridão, na confusão, onde não há luz. Este inimigo é astuto: semeou o mal em meio ao bem, tornando impossível aos homens separá-los claramente; mas Deus, pode fazê-lo", sublinhou o Papa.

A seguir, o Santo Padre chamou a atenção para "a contraposição entre a impaciência dos servos e a espera paciente do proprietário do campo, que representa Deus".

"Nós às vezes, temos muita pressa em julgar, classificar, colocar os bons de um lado e os maus do outro. Lembrem-se da oração do homem soberbo: Deus, eu te agradeço porque sou bom e não sou como aquele que é mal. Deus, ao invés, sabe esperar. Ele olha no campo da vida de cada pessoa com paciência e misericórdia. Vê muito melhor do que nós a sujeira e o mal, mas vê também os germes do bem e espera com confiança que amadureçam. Deus é paciente, sabe esperar. O nosso Deus é um pai paciente que sempre nos espera e nos espera para nos acolher e nos perdoar."

Segundo Francisco, "o comportamento do patrão é o da esperança fundada na certeza de que o mal não tem a primeira e nem a última palavra. E tem mais", disse o pontífice, acrescentando:

"Graças a esta esperança paciente de Deus a mesma cizânia, ou seja, o coração mal, com muitos pecados, pode se tornar boa semente. Atenção: a paciência do Evangelho não é indiferença ao mal; não se pode fazer confusão entre bem e mal. Diante da cizânia presente no mundo o discípulo do Senhor é chamado a imitar a paciência de Deus, alimentar a esperança com o apoio e a confiança inabalável na vitória final do bem, que é Deus."

No final, o mal será arrancado e eliminado: no tempo da colheita, ou seja, do juízo, os trabalhadores irão exercer a ordem do patrão separando a cizânia para queimá-la.

"Naquele dia da colheita final o grande juiz será Jesus, Aquele que semeou a boa semente no mundo e que se tornou Ele mesmo 'grão de trigo', que morreu e ressuscitou. No final, seremos julgados com a mesma medida com a qual julgamos: a misericórdia que usamos para com os outros será usada também conosco. Peçamos a Maria, nossa Mãe, para nos ajudar a crescer na paciência, na esperança e na misericórdia com todos os irmãos", concluiu o Papa Francisco.


domingo, 20 de julho de 2014

Avisos paroquiais

1 – No próximo domingo, dia 27 de julho, haverá benção dos motoristas em todas as missas;

2 – Teremos a viagem para São Roque, dia 16 de agosto. O valor é R$ 50,00. Mais informações na secretaria ou com Abenilde.


3 – Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog.

Leituras da Semana – de 21 a 26 de julho

2ªf: Mq 6,1-4.6-8; Sl 49; Mt 12,38-42;

3ªf: Ct 3,1-4a; Sl 62; Jo 20,1-2.11-18;

4ªf: Jr 1,1.4-10; Sl 70; Mt 13,1-9;

5ªf: Jr 2,1-3.7-8.12.13; Sl 35; Mt 13,10-17;

6ªf: 2Cor 4,7-15; Sl 125; Mt 20,20-28;


Sáb: Eclo 44,1.10-15; Sl 131; Mt 13,16-17.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Dom Tarcísio é nomeado bispo coadjutor de Santos

Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, vigário geral da Arquidiocese e vigário episcopal para a Região Sé, foi nomeado pelo papa Francisco como bispo coadjutor da Diocese de Santos (SP). A nomeação aconteceu na manhã desta quarta-feira, 16.

O bispo coadjutor é nomeado para ajudar ou substituir um bispo no exercício das suas funções com direito a sucessão, ou seja, em caso de vacância da diocese, o coadjutor torna-se imediatamente o bispo diocesano. O atual bispo de Santos é dom Jacyr Francisco Braido, 74, titular da Diocese desde julho 2000.

Dom Tarcísio é natural de Vargem Alta (ES). Foi ordenado presbítero em dezembro de 1977, eleito bispo, em janeiro de 2008, recebendo a ordenação episcopal em abril do mesmo ano, em sua terra natal.

É formado em Teologia, Filosofia, Pedagogia, Ciências e Letras. É, ainda, especialista em Orientação Educacional. Atualmente, dom Tarcísio é membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação e secretário geral do regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na Arquidiocese, dom Tarcísio é também bispo referencial do Setor Juventude e da Animação Bíblico-catequética.

Em mensagem nas redes sociais, dom Tarcísio falou sobre sua nomeação: 

"Agradeço a Deus por este dom, com as palavras do apóstolo Paulo a Timóteo: “Dou graças àquele que me deu forças, Jesus Cristo, nosso Senhor, porque me julgou digno de confiança e me chamou ao ministério... E a graça de nosso Senhor foi imensa, juntamente com a fé e a caridade que está em Jesus Cristo” ( 1 Tim 1,12.14). Agradeço a Deus pelos seis anos de Bispo Auxiliar de São Paulo, e agradeço aos irmãos e irmãs que me acolheram de coração aberto nesta Igreja. Confio-me às orações de todos os amigos, para que eu possa ser um Bom Pastor segundo o coração de Jesus Cristo!", disse. 

Saudação da CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), saudou dom Tarcísio pela nomeação. 

"Agradecemos a dom Tarcisio a dedicação, nos últimos seis anos, como auxiliar do arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, e o serviço prestado ao povo desta Igreja Particular. Também desejamos uma boa acolhida na Diocese de Santos e que sua presença suscite, 'em cada batizado e em cada forma de organização eclesial, uma forte consciência missionária'", destaca a mensagem assinada pelo secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner.




Fonte: Site da Arquidiocese de S. Paulo

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Avisos paroquiais

1 – Quarta feira, dia 16, missa de Nossa Senhora do Carmo às 19:30, com entrega dos escapulários;

2 – Sexta feira, dia 18, missa com bolo de Santa Marina às 19:30h;

3 – Precisamos de Famílias Acolhedoras para os visitantes da Ordenação do Diácono Bruno procurem a Secretaria Paroquial.


4 – Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog.

Leituras da Semana – de 14 a 19 de julho

2ªf: Is 1,10-17; Sl 49; MT 10,34-11,1;

3ªf: Is 7,1-9; Sl 47; Mt 11,20-24;

4ªf: Zc 2,14-17; Lc 1,46-55; Mt 12,46-50;

5ªf: Is 26,7-9.12.16-19; Sl 101; Mt 11,28-30;

6ªf: Is 38,1-6.21-22.7-8; Is 38,10-12.16; Mt 12,1-8


Sáb: Mq 2,1-5; Sl 9b; Mt 12,14-21.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Dom Odilo fala sobre a 'final dos papas' na Copa

Em entrevista originalmente concedida para o portal G1, ao jornalista Ardilhes Moreira, o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, falou sobre a associação feita entre as duas seleções finalistas da Copa do Mundo e os papas Francisco (argentino) e Bento XVI (alemão).

Com o Brasil fora da disputa, após ser derrotado pela Alemanha pela histórica goleada da última terça-feira, 8,  o Cardeal ressalta que “no jogo da vida, o povo brasileiro precisa continuar a lutar, com coragem e perseverança” para vencer problemas como a pobreza e corrupção.

Confira a íntegra.

Dom Odilo, a maioria dos relatos sobre a realização da Copa no Brasil é positiva: receptividade dos brasileiros elogiada pelos turistas, poucos incidentes. É possível dizer, a partir da experiência da Jornada da Juventude, que essa sensação que os turistas do futebol estão conhecendo agora os peregrinos de Francisco já tinham experimentado?
Dom Odilo – Sim, embora sejam dois eventos distintos. Na Jornada Mundial da Juventude, essa mesma experiência, talvez, tenha sido até mais profunda, porque se criaram encontros e laços mais próximos dos jovens estrangeiros com pessoas e comunidades locais de todo o Brasil; e, no Rio de Janeiro, houve uma enorme multidão de jovens convivendo de perto durante uma semana com a população local.

O senhor teve chance de acompanhar os jogos? Ou ao menos parte deles? O que achou do aspecto esportivo: viveu alguns bons momentos de diversão?
Dom Odilo – Assisti pela TV os jogos do Brasil e alguns outros. A Copa do Mundo sempre envolve muito; o aspecto esportivo foi interessante, houve jogos de bom nível e criou-se uma interação bonita entre torcidas. Creio que o evento contribuiu para a aproximação de povos e para a cultura da paz. A Copa no Brasil está bonita, apesar de o “sonho” brasileiro, do título, não ter sido alcançado.

A Copa foi antecedida por protestos específicos sobre sua realização e gastos. Acredita que esses protestos, quando não violentos, deixaram uma proposta de reflexão?
Dom Odilo – Certamente. As questões levantadas durante os protestos democráticos precisam ser levados em conta nos debates políticos e culturais após a Copa.

Ao fim, tivemos uma final Argentina e Alemanha. Muitos lembram que os países dos dois papas estarão em disputa. Pelo que o senhor conhece da convivência com ambos os papas, quem deve estar mais “ligado” no tema? Considerando a “brincadeira”, poderíamos dizer que essa é a final dos sonhos para os católicos, já que assim ambos os países estariam em pé de igualdade no Vaticano?
Dom Odilo – Não tenho dúvidas de que o papa Francisco está mais ligado ao evento da Copa, pois é sabido que ele é um apreciador do futebol em seu país. É inevitável que as torcidas também tentem envolver as duas personalidades da Igreja... Mas não creio que venha ao caso de se falar em “final dos sonhos para os católicos”... O apreço da Igreja e dos católicos pelos países e povos está acima do êxito maior ou menor destes nos esportes.

Depois de o Brasil ter sido eliminado, o senhor lembrou que jogo é jogo e agora é momento de “cair na real”. Hoje, quais as principais ameaças que os brasileiros sofrem nesse “jogo da vida”?
Dom Odilo – No jogo da vida, o povo brasileiro precisa continuar a lutar, com coragem e perseverança, pela vitória sobre a pobreza, pelo convívio social pacífico, sem discriminação ou violência,  pelo respeito ao próximo, a superação da corrupção em todos os âmbitos, pela educação e saúde de qualidade ao alcance de todos, por condições dignas de moradia, trabalho e transportes. Aí todos são chamados a descer das arquibancadas, para jogar contra adversários que não chegam de longe... Esta partida é nossa e esperamos ter boas vitórias nesse jogo, para a alegria de todos!


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Avisos paroquiais

1 – Próximo final de semana temos o domingo da partilha. Os Vicentinos contam com a nossa colaboração;

2 – Se o Brasil jogar no próximo domingo não teremos a missa às 18h;

3 – Precisamos de Famílias Acolhedoras para os visitantes da Ordenação do Diácono Bruno. Procurem a Secretaria Paroquial;


4 – Se você tem algum recado de sua pastoral ou achou um texto/ notícia interessante e quer compartilhar conosco, enviei um e-mail para cejsantamarina@gmail.com que podemos publicar aqui no blog.

Leituras da Semana – de 07 a 12 de julho

2ªf: Os 2,16.17b-18.21-22; Sl 144; Mt 9,18-26;

3ªf: Os 8,4-7.11-13; Sl 113; MT 9,32-38;

4ªf: Os 10,1-3.7-8.12; Sl 104; Mt 10,1-7;

5ªf: Os 11,1-4.8c-9; Sl 79; MT 10,7-15;

6ªf: Os 14,2-10; Sl 50; MT 10, 16-23;


Sáb: Is 6,1-8; Sl 92; Mt 10,24-33.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

CNBB publica Estudo sobre a participação dos leigos na Igreja e na sociedade

Foi publicado pelas Edições CNBB o texto de Estudos nº 107 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Tema prioritário aprovado durante 52ª Assembleia Geral da Conferência, realizada em Aparecida (SP), de 30 de abril a 9 de maio, “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade” pretende animar o laicato na compreensão de sua atuação como sujeitos eclesiais nas diversas realidades em que se encontram inseridos. Ainda no título, encontra-se a passagem do Evangelho de São Mateus, que convida os discípulos de Jesus serem “Sal da Terra e Luz do Mundo” (cf. Mt 5, 13-14).

O texto, baseado no método ver-julgar-agir, divide-se em três capítulos: “O Mundo Atual: Esperanças e Angústias”, “O Sujeito eclesial: Cidadãos, Discípulos e Missionários”, e “A ação Transformadora na igreja e no Mundo”. 

De acordo com o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, os leigos são “mulheres e homens que ajudam na construção do Reino da verdade e da graça, do amor e da paz; que assumem serviços e ministérios que tornam a Igreja consoladora, samaritana, profética, serviçal, maternal”.
Para o bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, dom Severino Clasen, o texto de estudos quer restabelecer o sentido da vida e da existência. “Todo cristão leigo e leiga tem um papel decisivo também na Igreja, presente no seu testemunho de vida e coerência de se apaixonar por Jesus Cristo. E nesta paixão, neste amor, no seguimento a Ele, buscar também caminhos para transformar a sociedade”, afirmou.
A expectativa da Comissão Episcopal para o Laicato é que o texto seja estudado nas dioceses para receber novas contribuições e, depois, surja um documento que traduza a razão da presença dos leigos na Igreja e na sociedade.
A publicação pode ser adquirida pelo site www.edicoescnbb.com.br ou pelo televendas (61) 2193-3019.
Estão disponíveis no site da CNBB uma sugestão de estudo do texto e uma ficha de emendas para envio das contribuições.