O
Cardeal Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, completou neste
domingo, 30, 69 anos de sua ordenação sacerdotal. A data foi celebrada com uma
missa na Catedral da Sé, presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Odilo
Pedro Scherer.
Aos
93 anos, Dom Paulo concelebrou a Eucaristia junto com Dom Antonio Gaspar, bispo
emérito de Barretos (SP) e que colaborou com Dom Paulo como bispo auxiliar da
Arquidiocese; e Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo de Mogi das Cruzes, que foi
ordenado sacerdote por Dom Paulo e também foi bispo auxiliar de São Paulo.;
além de muitos padres. A Catedral também estava lotada de fieis e
personalidades da sociedade que queriam saudar o Cardeal Arns.
Logo
no início da missa, Dom Paulo dirigiu breves palavras de agradecimento:
“Agradeço
ao senhor Cardeal Dom Odilo Pedro de ter aceito a presidência dessa celebração
e peço a todos os fiéis aqui presentes uma fervorosa oração pelas vocações
sacerdotais. Nossa querida Arquidiocese de São Paulo é tão grande e se
desenvolve tanto que jamais terá vocações suficientes se assim continuarmos.
Que Deus abençoe as famílias e os jovens que desejam seguir a Jesus Cristo,
sumo e eterno sacerdote. Obrigado. Amém!”
Na
homilia, recordando o lema episcopal de Dom Paulo, “De esperança em esperança”,
o Cardeal Scherer ressaltou que o sacerdócio é na Igreja um serviço à
humanidade de anunciar a esperança do Reino de Deus “Vivamos nós essa dimensão
da esperança em toda a nossa vida. Dom Paulo já a viveu longamente. Que Deus o
abençoe e o recompense, Dom Paulo, por toda a sua vida dedicada ao
sacerdócio, toda sua vida dedicada a essa profecia da esperança”.
Mesmo
com dificuldade para se locomover, devido à idade, Dom Paulo se aproximou dos
fiéis no final da missa para saudá-los.
De
acordo com o professor da PUC-SP, Fernando Altemeyer Junior, Dom Paulo é o
cardeal vivo nomeado há mais tempo entre todos os 209 cardeais hoje vivos no
mundo. “Ele foi feito cardeal pelo Santo Papa Paulo VI. Só há mais um cardeal
nomeado por Paulo VI, William Wakefield Baum. Todos os demais foram feitos
cardeais ou pelo São João Paulo II, ou por Bento XVI ou pelo atual papa
Francisco”, informou.
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