CEJ Santa Marina

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Blog oficial da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus e Santa Marina

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Cardeal Damasceno fala sobre visita do Papa Francisco a Aparecida



Durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 10 de junho, a Arquidiocese de Aparecida e o Santuário Nacional divulgaram detalhes sobre a visita do Papa Francisco a Aparecida (SP). Será a primeira atividade oficial do Santo Padre, integrando a agenda do Pontífice durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013.

O presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno Assis, apresentou as informações ao lado do bispo auxiliar, dom Darci José Nicioli, e do reitor do Santuário Nacional, padre Domingos Sávio. Ainda não está definido se a celebração será realizada dentro ou fora do Santuário.

De acordo com o cardeal, antes da Missa Solene, o Papa visitará a Capela dos Apóstolos, onde terá a oportunidade de venerar a imagem original de Nossa Senhora Aparecida, encontrada no rio Paraíba há quase 300 anos. “O Papa quer que esta visita seja um momento íntimo, como devoto de Nossa Senhora. Vemos nisso uma vontade do Papa em renovar seu pontificado”, explicou.

A Missa Solene será concelebrada pelos bispos que acompanharem o Santo Padre, além dos bispos brasileiros que desejarem participar: “Evidentemente, nós entendemos que o número de concelebrantes não será tão grande, já que a maioria já estará no Rio de Janeiro, em razão da JMJ”, afirmou dom Damasceno.

O texto da missa que o Papa utilizará será o mesmo utilizado no dia da Padroeira do Brasil: “Será uma festa própria de Nossa Senhora Aparecida, com paramentos brancos, já que será uma missa solene, típica do dia 12 de outubro”, revelou o arcebispo. O cardeal informou também que o cerimonial do Vaticano, chefiado pelo monsenhor Guido Marini, voltará ao Santuário cerca de dois dias antes da chegada de Francisco para oferecer treinamento àqueles que estarão próximos ao Santo Padre, o que inclui o credenciamento dos concelebrantes. “Todos os diáconos, padres e bispos que chegarem perto do pontífice estarão credenciados, além dos que vão atendê-lo no Seminário. Autoridades que participarão, como governador e o prefeito, serão credenciados também”, explicou Dom Damasceno.

Segundo dom Darci José, a comitiva de segurança do Vaticano esteve no Santuário no último sábado (08), e fez apenas um pedido: “Solicitaram que todas as lombadas das ruas e avenidas sejam retiradas para facilitar o trajeto do papamóvel”.

As autoridades também informaram que o percurso a ser realizado terá duração de 45 minutos, aproximadamente: “Será um trajeto bem lento, para que todos tenham a oportunidade de vê-lo. O público ficará distante alguns metros, devido às barreiras, mas todos verão o pontífice passar”, garantiu o bispo auxiliar. O tempo estimado não inclui a possibilidade de quebra de protocolo, como tem ocorrido na Praça São Pedro, quando Francisco desce do carro para saudar os fiéis.

2 comentários:

  1. A FÉ HUMANA E A DIVINA

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Até ao presente, a fé não foi compreendida senão pelo lado religioso, porque o Cristo a exalçou como poderosa alavanca e porque o têm considerado apenas como chefe de uma religião. Entretanto, o Cristo, que operou milagres materiais, mostrou, por esses milagres mesmos, o que pode o homem, quando tem fé, isto é, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode obter satisfação. Também os apóstolos não operaram milagres, seguindo-lhe o exemplo? Ora, que eram esses milagres, senão efeitos naturais, cujas causas os homens de então desconheciam, mas que, hoje, em grande parte se explicam e que pelo estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornarão completamente compreensíveis?
    A fé é humana ou divina, conforme o homem aplica suas faculdades à satisfação das necessidades terrenas, ou das suas aspirações celestiais e futuras. O homem de gênio, que se lança à realização de algum grande empreendimento, triunfa, se tem fé, porque sente em si que pode e há de chegar ao fim colimado, certeza que lhe faculta imensa força. O homem de bem que, crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações a sua existência, haure na sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda aí se operam milagres de caridade, de devotamento e de abnegação. Enfim, com a fé, não há maus pendures que se não chegue a vencer.
    O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres.
    Repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar ao que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas. Um Espírito Protetor.(Paris, l863.)

    KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 19. Item 12.
    FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 06.11.2016

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  2. A FÉ HUMANA E A DIVINA

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Até ao presente, a fé não foi compreendida senão pelo lado religioso, porque o Cristo a exalçou como poderosa alavanca e porque o têm considerado apenas como chefe de uma religião. Entretanto, o Cristo, que operou milagres materiais, mostrou, por esses milagres mesmos, o que pode o homem, quando tem fé, isto é, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode obter satisfação. Também os apóstolos não operaram milagres, seguindo-lhe o exemplo? Ora, que eram esses milagres, senão efeitos naturais, cujas causas os homens de então desconheciam, mas que, hoje, em grande parte se explicam e que pelo estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornarão completamente compreensíveis?
    A fé é humana ou divina, conforme o homem aplica suas faculdades à satisfação das necessidades terrenas, ou das suas aspirações celestiais e futuras. O homem de gênio, que se lança à realização de algum grande empreendimento, triunfa, se tem fé, porque sente em si que pode e há de chegar ao fim colimado, certeza que lhe faculta imensa força. O homem de bem que, crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações a sua existência, haure na sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda aí se operam milagres de caridade, de devotamento e de abnegação. Enfim, com a fé, não há maus pendures que se não chegue a vencer.
    O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres.
    Repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar ao que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas. Um Espírito Protetor.(Paris, l863.)

    KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 19. Item 12.
    FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 06.11.2016

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