Na
tarde desta quarta-feira, 11 de julho, foi enterrado em uma cripta no chão da
Catedral Metropolitana, no Centro do Rio, o corpo do arcebispo emérito do Rio
de Janeiro, cardeal Eugenio de Araújo Sales, morto na segunda-feira, 9, vítima
de infarto enquanto dormia em sua casa no bairro do Sumaré.
Aos
91 anos, dom Eugenio era o mais antigo cardeal da Igreja Católica. Teve uma
presença importante na questão dos refugiados, e foi uma referência para o
Vaticano em relação à Igreja no Brasil.
Em nota (clique aqui para ver na íntegra) dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São
Paulo, ressaltou a figura de bom pastor de dom Eugenio "um Pastor que amou
profundamente a Cristo e sua Igreja e, por ela, se dedicou inteiramente. Como
cardeal teve grande solicitude pela Igreja no mundo inteiro, sempre unido ao
Papa, sucessor de Pedro, zelando pela unidade da Igreja e pela fidelidade no
cumprimento de sua missão".
Além da carta de
dom Odilo, dom Orani Tempesta (arcebispo do Rio de Janeiro), também recebeu uma
carta de pesar do papa Bento XVI (clique aqui para ver na íntegra), em que o
Santo Padre agradece a Deus pela missão de dom Eugenio: “Dou graças ao Senhor
por ter dado à Igreja tão generoso pastor que, nos seus setenta anos de
sacerdócio e cinqüenta e oito de episcopado, procurou apontar a todos a senda
da verdade na caridade e do serviço à comunidade”.
De acordo com a
Arquidiocese do Rio, o enterro foi realizado apenas hoje, pois o irmão de dom
Eugenio e arcebispo emérito de Natal (RN), dom Heitor de Araújo Sales, e o
bispo auxiliar de dom Eugenio, bispo dom Kall Joseph Roner, vieram do interior
da Suíça. Na Catedral, já está enterrado o antecessor de dom Eugenio Sales, o
cardeal dom Jaime Câmara, morto em 1971. Também está enterrado no local o
monsenhor Ivo Antonio Calliari, idealizador da Catedral do Rio.
Veja a biografia e entrevista com dom Eugenio de Araújo Sales:
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