A união irregular ocorre quando uma mulher e um
homem, batizados na igreja ou nela recebidos, vivem amasiados, mas não são
casados na igreja.
Diante dos inúmeros casos de filhos, cujos genitores
vivem numa união desse tipo, é necessário haver um olhar compassivo e
misericordioso, por que se trata de circunstâncias nem sempre fáceis de serem
resolvidas num toque de mágica.
É preciso ter presente que o drama dessas uniões de
fato não atinge apenas o casal envolvido, mas toda comunidade.
Considerando que o batismo é porta de entrada na
igreja, negá-lo resultaria num círculo vicioso, em que os filhos não teriam
culpa nessa situação.
Com a graça de Deus, os filhos poderiam ser novos
agentes de comunidade eclesial diferente, desde que lhes seja respeitado o
direito natural ao batismo na igreja.
(Frei Ivo Muller, OFM)
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