As
Olimpíadas é um evento esportivo que atrai a atenção de inúmeras pessoas pelo
mundo e que não poderia ser ignorado pela Igreja. Ao longo das edições, os
papas foram dando seu parecer sobre valores presentes no esporte como
honestidade, humildade, moral, amizade, entre tantos outros.
De
Atenas 1896 a Londres 2012, quando os Jogos se aproximavam, os Pontífices
dedicaram amplas reflexões às Olimpíadas e também à visão cristã do esporte.
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Em julho de 1976, quando as Olimpíadas de Montreal haviam apenas começado, será a vez de Paulo VI. “Que a esfera das virtudes naturais entre naquela dos exercícios físicos e confira a eles um valor humano superior, aquele moral, até atingir aquele social, internacional, fazendo das Olimpíadas uma celebração da amizade entre os povos, uma festa de paz” (Ângelus, 18 de julho de 1976).
O jovem João Paulo II não perdera a oportunidade de oferecer uma leitura cristã do esporte. Sua visão, mais condizente com os nossos tempos, chama a atenção para a perigosa contradição existente entre a exaltação das virtudes esportivas e interesses pessoais e/ou políticos. O ano é 1982 e diante do Papa estão os líderes do Comitê Olímpico Internacional.
“Como
manifestação do agir do homem, o esporte deve ser uma escola autêntica e uma
experiência contínua de lealdade, sinceridade, fair-play, sacrifício, coragem,
tenacidade, solidariedade, desinteresse, respeito! Quando, nas competições
esportivas, vencem a violência, a injustiça, a fraude, a sede de vitória, as
pressões econômicas e políticas, as discriminações, então o esporte passa a ser
um instrumento de força e dinheiro”. (Discurso ao Comitê Olímpico
Internacional, 27 de maio de 1982).
O mais recente, claro, é aquele de Bento XVI durante o Ângelus do último dia 22 de julho.
“As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial ao qual participam atletas de muitíssimas nações e, como tal, reveste-se de um forte valor simbólico. Por isso a Igreja Católica olha para as Olimpíadas com particular simpatia e atenção. Rezemos para que, de acordo com a vontade de Deus, os Jogos de Londres sejam uma verdadeira experiência de fraternidade entre os povos da Terra”.
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